Busca no Blog

domingo, 8 de julho de 2007

O tatu-peba e o imbuzeiro III

A foto
Nesta foto podemos observar um tatu-peba escavando o solo para consumir o xilopódio de uma planta nova de imbuzeiro. A fotografia foi obtida em 8 de julho de 2005 na caatinga do município de Petrolina, PE.


O fato
O imbuzeiro é uma planta da caatinga que tem como característica principal a formação de xilopódios nas raízes. Nas plantas novas, forma-se um pequeno xilopódio que perdura por até um ano, quando a planta forma novas raízes e novos xilopódios. Contudo, nesta fase as plantas novas de imbuzeiro são bastante vulneráveis aos animais da caatinga que consomem raízes e rizomas, tais como o tatu-peba. Em pesquisas realizadas em diversos municípios dos estados da Bahia, Pernambuco e Piauí, foi constatado que no primeiro ano de crescimento, aproximadamente 89,75% das plantas de imbuzeiro tem seus xilopódios consumidos pelo tatu-peba. Este fato pode ser considerado como uma das causas da baixa densidade de plantas de imbuzeiro na caatinga.

O tatu-peba e o imbuzeiro II


A foto

Nesta foto podemos observar um tatu-peba procurando frutos para comer embaixo de uma planta de imbuzeiro. A fotografia foi obtida em 18 de maio de 2002 na caatinga do município de Petrolina, PE.


O fato

No período da safra do imbuzeiro que ocorre geralmente de janeiro a maio, o tatu-peba (Euphractus sexcinctus) é facilmente encontrado embaixo das plantas de imbuzeiro consumindo frutos caídos ao chão. Embora seja um animal de hábito noturno ele consome os frutos do imbuzeiro entre as 5 e 9 horas da manhã e após as 17 horas. O tatu-peba tem sido caçado constantemente pelos agricultores para consumo de sua carne, contudo ainda é possível encontrar um número significativo destes animais na caatinga.

O tatu-peba e o imbuzeiro I


A foto

Nesta foto podemos observar um tatu-peba procurando xilopódios de uma planta adulta de imbuzeiro para consumir. A fotografia foi obtida em 20 de setembro de 2002 na caatinga do município de Petrolina, PE.


O fato

O tatu-peba (Euphractus sexcinctus) é um animal da caatinga que tem como característica, o consumo de raízes e frutos das plantas. Este animal escava o solo embaixo das plantas que produze rizomas e xilopódios e os consome. No período da safra do imbuzeiro, o tatu-peba consome uma quantidade razoável de frutos que caem das plantas. Este animal também é grande consumidor de larvas e insetos que habitam o solo da caatinga. Tradicionalmente o tatu-peba é conhecido como o principal animal que escava e come os xilopódios das plantas adultas de imbuzeiro.

domingo, 1 de julho de 2007

Flores da caatinga IV


A foto

Nesta foto podemos observar a floração do sete-cascas após uma chuva na caatinga. A fotografia foi obtida no dia 7 de novembro de 2002 na caatinga do município de Petrolina, PE.

O fato

O sete-cascas (Tabebuia spongiosa) é uma das plantas com as flores mais belas da caatinga. Logo após as primeiras chuvas no sertão nordestino, pode-se observar os locais onde a chuva caiu pelo surgimento da floração do sete-cascas. Esta planta é de uma beleza ímpar. Suas flores amarelas mudam o cenário de seca para uma paisagem de alegria e beleza. As flores são visitadas por abelhas e pássaros que contribuem para sua polinização. Quando o botão floral cai, e consumido por inúmeros animais da caatinga, principalmente pelo veado e o caititu.

As flores da caatinga III

A foto

Nesta foto podemos observar a floração da jurema às margens de uma rodovia. A fotografia foi obtida no dia 11 de novembro de 2003 na caatinga do município de Petrolina, PE.

O fato

Logo após as primeiras chuvas no sertão nordestino, a paisagem de cor cinza escura que caracteriza a caatinga seca, dar lugar ao espetáculo de cores e formas com o surgimento da floração de inúmeras plantas da caatinga. Entre estas, a jurema-preta (Mimosa hostilis Benth) é uma que se destaca pela beleza de suas flores brancas. Estas flores são fontes de alimentos para muitos tipos de abelhas e pássaros da caatinga. Embora, este espetáculo seja muito rápido, de 3 a 5 dias o cenário é encantador.

As fores da caatinga II


A foto

Nesta foto podemos observar uma bela flor Habranthus sylvaticus no solo da caatinga. A fotografia foi obtida no dia 7 de novembro de 2002 na caatinga do município de Petrolina, PE, logo após uma chuva.

O fato

O Habranthus sylvaticus é um gênero da família Amaryllidaceae com espécies que ocorre da América Central e América do Sul, estendendo-se do sul América do Norte. Suas flores são chamados de lírios chuva. Após o período de seca que ocorrem na caatinga, as primeiras chuvas contribuem para o surgimento de uma diversidade enorme de flores. São flores, principalmente das plantas do estrato herbáceo que apresentam como características a emissão inicial de suas flores. Parece inacreditável que de uma caatinga seca, quase morta, surjam flores tão belas. É um espetáculo de cores e formas em todos os recantos do sertão que desperta com as chuvas.

As fores da caatinga I


A foto

Nesta foto podemos observar uma bela flor de Habranthus sylvaticus em solo da caatinga. A fotografia foi obtida no dia 6 de novembro de 2002 na caatinga do município de Petrolina, PE.

O fato

A caatinga apresenta uma diversidade de plantas de uma beleza imensurável. São inúmeras flores que surgem logo após as primeiras chuvas que ocorrem nos meses de outubro e novembro. Estas flores são estratégias de sobrevivência das plantas da caatinga que aproveitam as primeiras chuvas para produzir seus frutos e garantir sua propagação. A flor da foto é o Habranthus sylvaticus, cuja floração ocorre logo após as primeiras chuvas. O habranthus é um gênero da família Amaryllidaceae com espécies da América Central e América do Sul, estendendo-se do sul América do Norte. As sementes de Habranthus são ligeiramente alada (e mais espessa durante a deiscência de frutos).