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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Os animais da caatinga e a seca

As fotos

Nestas fotografias podemos observar alguns aspectos da seca e os animais silvestres da caatinga. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.














Os fatos

A seca que assola o Sertão do Nordeste neste ano tem causado danos severos para a fauna a flora da região, todavia, as plantas e os animais ainda conseguem superar as dificuldades e manter seus ciclos de reprodução. O imbuzeiro já está com bastantes flores, a faveleira e outras plantas, também estão iniciando seu ciclo fenológico, o que garante flores e frutos no próximo ano. Do mesmo modo, algumas espécies de animais estão aparecendo com filhotes, o que indica, mesmo com toda adversidades das altas temperaturas que a vida continua na caatinga. Até o momento são mais de 300 dias sem chuvas com temperaturas elevadíssimas. A fauna e flora da caatinga considerada como adaptadas às irregularidades climáticas, estão demonstrando que a vida ainda continua no sertão

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Mais de 300 dias sem chuvas no Sertão de Pernambuco

As fotos
Nestas fotografias podemos observar algumas nuvens no Sertão do Nordeste. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.

















Os fatos


No município de Petrolina, PE até hoje, 20 de novembro de 2015, choveu um total de 254,5 mm. Considerando que nossa média em uma série de 34 anos de 1982 a 2014 é de 515,4 mm. Esse total está abaixo da média. Em 2012 choveu um total de 147,5 mm, seguido por 2013 com 351,7 mm e 2014 com 354,4 mm. Mesmo assim, ainda acreditamos que ate o final de dezembro as chuvas aconteça com mais regularidade. São até hoje 302 dias sem qualquer chuva. É praticamente impossível para sobrevivência da fauna e flora da região. As temperaturas, ao sol, passam dos 40 graus. A sensação de calor é insuportável. Dos 31 dias de janeiro choveu somente durante 3 dias num total de 20 mm. Dos 28 dias do mês de fevereiro, choveu 2 dias, no total de 16,1 mm. O mês de março, até então, considerado como o mais chuvoso da região, choveu somente 4 dias com 44,1 mm e 27 dias sem chuvas. Por outro lado, no mês de abril, choveu 6 dias com 129,7 mm. Esse valor representa mais da metade de toda chuva que tivemos até agora. No mês de maio, foram registrados 4 eventos de chuvas com um total de 27 mm e 27 dias sem chuvas. Nos meses de junho foram 30 dias sem chuvas. Já no mês de julho foram registrados 2 eventos de chuvas com um total de 17,1 mm. No mês de agosto choveu apenas 0,5 mm. Neste mês de setembro foram 30 dias sem chuvas. Em outubro, mais 31 dias sem qualquer precipitação. No mês de novembro, estamos a 20 dias sem chuvas.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A floração do mulungu na caatinga

As fotos

Nestas fotografias, podemos observar a beleza da flor do mulungu. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.





















Os fatos


Nos meses de setembro e outubro a caatinga apresenta uma coloração bela com a floração do mulungu. O mulungu (Corallodendron mulungu (Martius) Kuntze Erythrina flammea Herzog, Erythrina mulungu Mart. ex Benth.) da Família Fabaceae - Papilionoideae é uma árvore que compõem a flora medicinal brasileira. Essa planta recebe diversos nomes, tais como, amansa-senhor, capa-homem,canivete, corticeira, bico-de-papagaio, eritrina. O mulungu é uma das belas árvores que ocorre nas baixadas e vales da caatinga. Suas flores têm a predominância da cor laranja e vermelha e são muita visitadas por insetos e pássaros, principalmente pelo currupião que é uma das mais belas aves da caatinga. O mulungu é bastante utilizado na medicina caseira para estabilizar o sistema nervoso central, como antioxidante, como tonificante e para auxiliar na redução da tensão arterial. Por ser uma árvore de madeira leve é muito utilizado também para produção de cochos ou gamelas pelos agricultores do sertão. Em alguns municípios da zona da mata pernambucana, a madeira do mulungu é utilizada pelos mamolengueiros na confecção de bonecos. Essa atividade embora importante na vida dos agricultores possa levar esta planta à extinção. A flor do mulungu é de uma beleza impar e os pássaros alimentando-se, tanto do nectar das flores como tambem dos insetos que para as mesmas são atraidos, principalmente as abelhas de variadas espécies, especialmente as do arapuá. Mas a beleza maior é a variedade de pássaros, tais como colibris de múltiplas qualidades, corrupiões, galos de campinas, chofreus pretos, sanhaços e mais uma infinidade de dificil definição.