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sábado, 31 de outubro de 2015

A busca de água para consumo pelos animais silvestres da caatinga

As fotos

Nestas fotografias podemos observar animais silvestres da caatinga em busca de água para consumo. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.














Os fatos


A seca de 2015 tem sido muito severa para a fauna e flora da caatinga. A falta de chuvas, e consequentemente, de água e umidade no solo da caatinga, tem alterado gravemente este bioma. A vegetação cada dia sofre com a falta de chuvas e muitas plantas vêm morrendo sucessivamente, provocando alterações significativas nas paisagens. Os animais em busca de água para consumo saem de seus habitats para locais que são presas fácies para os caçadores.   As chuvas que caíram até o momento no Sertão de Pernambuco, foram de 255 mm. Esse volume representa metade da média histórica da região que é de, aproximadamente 525 mm. Do dia 1 de janeiro até hoje, 31 de outubro, ocorreram somente 22 dias com chuvas e 272 dias sem qualquer precipitação. No mês de janeiro choveu 3 dias e 28 dias sem chuva; no mês de fevereiro choveu 2 dias e 26 dias sem chuvas; no mês de março choveu 4 dias e 27 dias sem chuvas. Levando-se em consideração que os meses de fevereiro e março são os mais chuvosos na região, podemos afirmar que essas chuvas não foram significativas. No mês de abril choveu 6 dias e 24 sem chuvas; no mês de maio choveu 4 dias e 27 sem chuvas; no mês de junho não foi registrada nenhuma precipitação na região; no mês de julho choveu 2 dias e 29 sem chuvas; no mês de agosto choveu 0,5 mm em um dia e 30 dias sem chuvas e para piorar, no mês de setembro foram 30 dias sem chuvas. No mês de outubro foram 31 dias sem chuvas. Assim, totalizamos 272 dias sem qualquer precipitação. Principalmente, os meses de agosto, setembro e outubro, quando as temperaturas têm sido bastante elevadas. A fauna e flora da caatinga até então tinha sido considerada adaptada às irregularidades climáticas da região, todavia, uma nova história começa a ser escrita para esse bioma. 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O gato mourisco de cor vermelha da caatinga

As fotos


Nestas fotografias podemos observar um gato mourisco de cor vermelha na caatinga. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.








Os fatos


Entre os felinos da caatinga, o gato mourisco de cor vermelha, também conhecido como a pequena onça de bode, e um dos que causa mais danos aos os rebanhos de caprinos e ovinos da região. Esse felino, normalmente é visto a noite ou raras vezes durante o dia. Sua alimentação preferida são os animais silvestres, tais como; o veado-catingueiro, o caititu, entre outros. Porém em função do crescimento dos rebanhos de caprinos e ovinos nas áreas de caatinga e a redução significativa dos veados e caititus com a caça predatória, a onça ataca os animais na caatinga, trazendo sérios prejuízos para os criadores. Em algumas comunidades do Sertão de Pernambuco e Bahia, o número de animais mortos é elevado, levando os criadores ao desespero. Os agricultores forma brigadas e arma armadilhas para eliminar as onças. Contudo, não são apenas as onças que causa danos aos rebanhos, os animais jovens quando soltos na caatinga, são atacados pelos gatos pintado, mourisco e pardo. De modo geral, a onça sempre da preferência aos animais adultos. Uma diferença marcante é que a onça teme bastante os cachorros e só ataca os animais nas áreas internas da caatinga. Já os gatos procuram os animais nas proximidades dos apriscos.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

A busca de água na caatinga pelo jacu

As fotos


Nestas fotografias podemos ver alguns jacus da caatinga as margens de uma bebida. As fotografias foram obtidas no município de Lagoa Grande, PE.








Os fatos

A seca assola toda região semiárida do Nordeste com consequências graves para fauna e flora da caatinga. Entre os animais da fauna que mais sofrem com a falta de alimentos e água, o jacu é o que se destaca. Neste período, pequenos bandos de jacus procuram as fontes de água onde outros animais saciam sua sede. Nestas fontes os caçadores abatem sem piedade essas aves belíssimas. A caça predatória nas caatingas do Nordeste tem levado muitas espécies de aves ao risco de extinção, principalmente, as grandes aves, como o jacu. Encontrar um jacu na caatinga do Sertão de Pernambuco é uma raridade. O jacu é uma espécie de ave grande com topete pardo avermelhado com barbela avermelhada. O jacu normalmente é visto em cima das árvores, más na caatinga como as plantas são pequenas em comparação com as grandes florestas, o jacu é visto sempre no chão. Esse bando encontrou um pequeno barreiro utilizado pelos caprinos e vem a procura de água. Por sorte dos mesmos, o proprietário da área não deixa que caçadores adentrem na pequena porção de caatinga de sua propriedade.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A seca e os animais da caatinga

As fotos

Nestas fotografias podemos observar alguns animais da caatinga em busca de água para consumo. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE. 












Os fatos


As altas temperaturas que tem ocorrido no Sertão de Pernambuco, em função da seca, tem levado muitos animais à procura de água para consumo fora de seu habitat. Entre esses animais, destacam-se; o veado-catingueiro, a raposa, o gato do mato, e principalmente os pássaros. Esses animais de modo geral, são bastantes resistentes a seca, isto é, seu consumo de água é limitado, principalmente no período do verão. Normalmente, eles só bebem quando encontram alguma fonte de água na caatinga, contudo a falta de chuvas tem provocado um fenômeno interessante que é a saída dos animais de suas áreas tradicionais para buscar água para consumo. Essa busca muitas vezes levam os animais a sofrerem a ação dos caçadores que aproveitam o momento para abatê-los. Alguns animais como o veado, consomem plantas da caatinga ricas em água como o mandacaru, o xiquexique e o caroá. Essas plantas apresentam um elevado teor de água em sua composição e os animais com seu consumo, suprem partes de suas necessidades.

domingo, 4 de outubro de 2015

A falta de chuvas no Sertão de Pernambuco

As fotos

Nestas fotografias podemos observar algumas áreas da caatinga que estão sofrendo com os efeitos da seca. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.











Os fatos



O período de seca que vem ocorrendo no Sertão de Pernambuco tem sido considerado severo para toda região do semiárido pernambucano. As chuvas que caíram até o momento, foram de 255 mm no Sertão do São Francisco. Esse volume representa metade da média histórica da região que é de, aproximadamente 525 mm. Do dia 1 de janeiro até hoje, ocorreram somente 22 dias com chuvas e 255 dias sem qualquer precipitação. Pra se ter uma ideia da situação pode citar da seguinte forma; no mês de janeiro choveu 3 dias e 28 dias sem chuva; no mês de fevereiro choveu 2 dias e 26 dias sem chuvas; no mês de março choveu 4 dias e 27 dias sem chuvas. Levando-se em consideração que os meses de fevereiro e março são os mais chuvosos na região, podemos afirmar que essas chuvas não foram significativas. No mês de abril choveu 6 dias e 24 sem chuvas; no mês de maio choveu 4 dias e 27 sem chuvas; no mês de junho não foi registrada nenhuma precipitação na região; no mês de julho choveu 2 dias e 29 sem chuvas; no mês de agosto choveu 0,5 mm em um dia e 30 dias sem chuvas e para piorar, no mês de setembro foram 30 dias sem chuvas. Assim, totalizamos 255 dias sem qualquer precipitação. Uma situação dessas é terrível para qualquer região do País, principalmente para o Nordeste que vem enfrentada seca desde o ano de 2012. A falta de chuvas regulares vem contribuindo para uma grande mortandade de plantas da caatinga. Plantas que até então nós achávamos que tinham certa resistência à seca, porém essas não tem suportado a falta de chuvas. 

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A convivência do nambu com outras aves da caatinga

As fotos

Nestas fotografias podemos observar a convivência do nambu da caatinga com outras aves. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.











Os fatos



Embora o nambu ou inhambu-chintã (Crypturellus parvirostris) seja uma ave arisca e muito difícil de ser vista na caatinga, principalmente por viver sempre ao chão e nas moitas, ele tem uma convivência pacifica com outros pássaros, principalmente quando procuram comida. Como podemos ver nas fotografias o nambu próximo aos cancãos, juritis, cabeça vermelha e outros.  Segundo alguns moradores da caatinga, a imitação de seu canto com um apito de madeira, chamado de arremedo, possibilita a sua aproximação e sua visualização de forma mais fácil. Alguns habitantes da caatinga acreditam que o nambu fica sem cantar até o início das trovoadas. Quando ele canta nos meses de setembro e outubro é um bom sinal para as chuvas. Nas regiões de agreste, o nambu canta ao amanhecer e ao entardecer. Nessas regiões, seu canto é um relógio pontual, isto é, quando o nambu canta são 5 horas da manha, hora de levantar e iniciar as atividades diárias e quando ele canta a tarde está próximo do anoitecer.  Quando um nambu canta os outros respondem e se tem uma bela sinfonia.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O belo nambu da caatinga

As fotos

Nestas fotografias podemos observar um belo nambu na caatinga. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.






Os fatos


O nambu ou inhambu-chintã (Crypturellus parvirostris) é uma das aves que mais caracteriza a caatinga nordestina. Seu canto é belo e serve para despertar os sertanejos no alvorece. É uma pequena ave que vivem sempre no chão da caatinga, principalmente nas áreas degradadas ou capoeiras. O nambu é bastante caçado pelos habitantes da região, principalmente quando estes utilizam a imitação de seu canto com instrumentos de sopro, chamados de apitos de nambu.  O nambu alimenta-se de sementes e pequenos insetos encontrados no solo da caatinga. Normalmente, eles fazem seus ninhos em pequenas moitas onde põem os ovos. Um fato interessante é que, ao nascerem, os filhotes abandonam o ninho imediatamente. Na hora de altas temperaturas na caatinga, o nambu é uma presa fácil, pois o mesmo fica na sobra das plantas, descansando. 

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O pássaro cancão bebendo água na caatinga


As fotos
Nestas fotografias podemos observar pássaros cancão bebendo água na caatinga. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.








Os fatos
 O cancão é uma ave da ordem Ciconiiformes, família Falconidae, pertencente ao gênero Daptrius. Na caatinga do Nordeste, o cancão é o principal observador de tudo que acontece nada passa despercebido deste pássaro. Quando alguma coisa estranha ocorre, o cancão é o primeiro que da o sinal e chama atenção dos demais animais. É onívoro. O cancão alimenta-se de quase tudo que encontra na caatinga, más da preferência a ovos de outros pássaros e larvas de insetos encontradas em ocos e em baixo das folhas que caem ao chão. Na caatinga, este pássaro é o principal consumidor dos frutos das cactáceas, tais como, mandacaru, xiquexique e facheiro. O cancão também conhecido como a gralha da caatinga, pela semelhança com a gralha que dispersa sementes de pinheiros na região Sul do Brasil. O cancão normalmente vive em bandos de 3 a 5 pássaros. Quando o cancão encontra uma fonte de água na caatinga, eles fazem uma verdadeira festa.