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terça-feira, 20 de junho de 2017

Animais silvestres da caatinga



As fotos

Nestas fotografias podemos observar alguns animais silvestres que predominam na fauna da caatinga nordestina. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.


































Os fatos

Embora as secas constantes que assola o Sertão do Nordeste brasileiro sejam responsáveis por efeitos graves na fauna e flora da região, ainda podemos encontrar um número significativo de animais silvestres que tem se adaptado aos intemperes climáticos do semiárido brasileiro. Os animais silvestres embora sofram bastante com a falta de chuvas, esses conseguem sobreviver e se reproduzir. O grande perigo para a fauna parece não ser a seca, más a ação dos caçadores que sempre causam danos severos para fauna local. A fauna da caatinga é representada por inúmeras espécies, com destaque para os mamíferos, as aves, répteis e anfíbios. Todavia, em anos de secas severas essas espécies sofrem reduções significativas com a perda de muitos animais que morrem por falta de alimentos ou abatidas por caçadores. A análise detalhada de pequenas áreas de caatinga que são preservadas demonstra que muitos animais ainda sobrevivem ali. Por outro lado, temos uma população que ainda conserva costumes tradicionais de criar animais silvestres como de estimação, com destaque para os papagaios, prática que alimenta um comércio criminoso dessas aves na região.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

A seca e os animais silvestres da caatinga



As fotos

Nestas fotografias podemos observar alguns animais silvestres da caatinga bebendo água. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.















Os fatos

A seca que assola o Sertão do Nordeste brasileiro neste ano tem causado danos severos para a fauna a flora da região, todavia, as plantas e os animais ainda conseguem superar as dificuldades e manter seus ciclos de reprodução. Os animais silvestres são os que mais sofrem com a falta de chuvas. Estes realizam intensas buscas por água para beber. O perigo neste período são os caçadores que espreitam os animais silvestres nas bebidas. Muitos animais procuram água nas áreas com animais domésticos e são abatidos pelos agricultores. Com a intensidade da seca, o animal que se destaca é o gato do mato, este ataca os filhotes de caprinos e ovinos causando danos ao rebanho. Todavia, a resposta dos criadores é rápida e eles são abatidos. Outros morrem nas rodovias e estradas vicinais da região. Assim, a seca pode ser considerada um fator de grande importância na sobrevivência dos animais silvestres da caatinga.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

As chuvas no Sertão de Pernambuco em 2017



As fotos 

Nestas fotografias podemos observar alguns aspectos da seca e animais na caatinga no Sertão de Pernambuco. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE. 
















Os fatos

O ano de 2017 pode ser um dos piores para agricultura de subsistência no Sertão de Pernambuco, se comparado com uma série histórica de 1982 até hoje. No mês de janeiro deste ano não foi registrada nenhuma precipitação. Isso só tinha ocorrido nos anos de 2006 e 2012 quando janeiro foi totalmente seco. A média para o mês de janeiro neste período é de 90,3 mm, sendo que em 2004, tivemos uma precipitação de 431,0 mm no mês de janeiro. Em 1992, mesmo a região em época de seca, a precipitação foi de 344,2 mm. Em 2002, as chuvas de janeiro foram no total de 304,9 mm e de 262,2 mm em janeiro de 2016. No mês de fevereiro deste ano, tivemos um total de 35,5 mm. A média para fevereiro nessa série histórica é de 77,6 mm. Em 2004 choveu um total de 255,6 mm no mês de fevereiro. Já em 2007 e 2009, choveu um total de 245,0 e 257,1 mm, respectivamente. A menor precipitação para o mês de fevereiro foi registrada em 1984 com um total de 3,1 mm. Por outro lado, em fevereiro de 2013 não foi registrada nenhuma precipitação na região. Neste ano as chuvas de março no Sertão de Pernambuco foram de 18,0 mm. Esse total é um dos piores índices, levando-se em consideração que o mês de março é o mais chuvoso da região. Na série histórica a média para março é de 115,4 mm. A maior precipitação registrada para esse mês foi de 317,9 mm em 1984 e 256,8 mm em 1988. Nos anos de 1995 e 1997, foram registrados 230,0 mm no mês de março. Em abril deste ano, tivemos um total de 11,5 mm, valor muito abaixo da média que é de 64,9 mm. A maior precipitação para esse mês foi registrada em abril de 1989 com um total de 154,6 mm, seguido de abril de 2011 com 153,4 mm.  Até hoje, 25 de maio de 2017, foram registrados 28,8 mm no mês de maio. Embora essa precipitação está muito próxima da média que é de 23,5 mm, tivemos no ano de 2003 um total de 106,7 mm no mês de maio. No total, são 93,8 mm de janeiro a maio de 2017. Diante deste cenário, as esperanças dos agricultores do sertão parecem não muito positivas, pois os piores dias ainda virão principalmente nos meses de outubro, novembro e dezembro, quando a seca e o calor assolam a região.