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quarta-feira, 4 de abril de 2007
A renda obtida pelos agricultores com a venda do imbu
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A regeneração natural e dispersão de sementes de imbuzeiro na caatinga
O imbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) é uma fruteira nativa do Nordeste, cujos frutos servem de alimento para as populações rurais, animais domésticos e silvestres. Contudo, tem-se observado à ausência de plantas jovens em seu ambiente natural, cuja causa tem sido atribuída em sua maioria à dificuldade que as sementes do imbuzeiro apresentam para germinar, ao desmatamento desordenado e aos danos causados as plântulas que emergem pelos insetos, animais silvestres e, principalmente, pela irregularidade das chuvas na região. Foi realizado um levantamento da regeneração natural e da dispersão do imbuzeiro nas condições da caatinga nativa e degradada. O trabalho foi realizado no período de outubro de 2002 a dezembro de 2005 em área de 12 hectares de caatinga degradada da comunidade de Alto do Angico e 12 hectares de caatinga nativa na Estação Experimental da Embrapa Semi-Árido no município de Petrolina, PE. A vegetação da comunidade é caracterizada como caatinga hiperxerófila arbustiva-arbórea com o estrato herbáceo bastante degradado pelo pastejo intensivo de caprinos. Na Estação Experimental a vegetação é composta por caatinga hiperxerófila arbustiva-arbórea com o estrato herbáceo composto por uma grande densidade de espécies. Em outubro de 2002, antes do início da queda de frutos maduros da safra de 2002/2003 foram selecionadas ao acaso, 16 plantas nativas de imbuzeiro, sendo oito plantas localizadas na área de caatinga nativa e oito plantas na área de caatinga degradada. Em cada planta foram demarcados doze transectos de 1 m de largura por 25 m de comprimento, partindo da base do caule no sentido norte/sul e leste/oeste. Em cada transecto foram demarcadas cinco unidades amostrais com 1 m² a cada 5 m de distância, totalizando-se 60 unidades amostrais por transectos/planta com 60 m² de área amostrada por planta, onde foram mensuradas as sementes encontradas no solo e as plântulas de imbuzeiro. Foram realizadas observações em quatro transectos por ano, sendo que no segundo e terceiro ano, foram demarcados novos transectos, deslocados 30º no sentido anti-horário. As observações foram realizadas a cada 15 dias na estação chuvosa e 30 dias na estação seca dos anos de 2003, 2004 e 2005.O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em esquema fatorial 5 x 2, com quatro repetições. Os tratamentos resultaram da observação de sementes e plântulas em cada unidade amostral dos transectos, sendo: 1) unidade amostral 1 sob a projeção da copa; 2) unidade amostral 2, afastada a 5 m da copa da planta; 3) unidade amostral 3, afastada a 10 m da copa da planta; 4) unidade amostral 4, afastada a 15 m da copa da planta; 5) unidade amostral 5, afastada a 20 m da copa da planta; 6) unidade amostral 6, afastada a 25 m da copa da planta; e dois tipos de vegetação (área de caatinga nativa e área de caatinga degradada). As variáveis analisadas foram: a) número de sementes/m2 em cada unidade amostral; b) número de plântulas e c) agentes dispersores das sementes. Os resultados obtidos demonstraram que o principal mecanismo de dispersão das sementes do imbuzeiro na caatinga nativa tem sido por pequenos animais com destaque para o veado-catingueiro (Mazama gouazoubira), a cotia (Dasyprocta cf. prymnolopha), o caititu (Tayassu tajacu), a raposa (Dusicyon thous), o teiú (Tupinambis merianae), o tatu-peba (Euphractus sexcinctus) e na caatinga degradada o caprino (Capra hircus). Contudo foi registrada a ocorrência, embora pequena, da dispersão hidrocória em riachos temporários formados logo após as chuvas na caatinga, principalmente na área degradada. A unidade de dispersão do imbuzeiro é um fruto de forma globosa a elipsóide, apresentando epicarpo (casca), com uma grande diversidade de espessura, glabo ou piloso, de cor verde quando imaturo e amarelo a brancacento quando maduro. O fruto apresenta comprimento variando de 2,6 a 4,2 cm e diâmetro de 2,2 a 4,0 cm. O peso do fruto do imbuzeiro varia de 5 a 42,8 g. O mesocarpo (polpa) é mole, suculenta, de cor amarelo-esverdeada a branco-esverdeada, de sabor agridoce. O endocarpo lenhoso envolve a semente que constitui o caroço. O caroço do imbuzeiro apresenta comprimento variando de 1,5 a 2,5 cm e diâmetro de 1,1 a 1,6 cm. O peso do caroço varia de 1,16 a 3,0 g.No primeiro ano de observação foi encontrada na caatinga nativa, uma média de 1003,5 sementes/m2 nas primeiras unidades amostrais dos transectos localizadas a 5 m do tronco da planta-mãe. Desse total, 56,85% correspondiam a sementes de safras anteriores e 43,15% a sementes da safra atual. Das sementes das safras anteriores, 89,29% estavam danificadas, principalmente com o embrião destruído e 10,71% consideradas como sementes normais, possíveis de germinação. Observaram-se, em média, 173,25 sementes/m2 nas segundas unidades amostrais nos transectos. Nas demais unidades amostrais o número de sementes não foi significativo. As sementes da safra anterior encontradas no solo com condições de germinação confirmam a formação de um banco de sementes no solo pelo imbuzeiro, ao contrário de outras espécies lenhosas da caatinga como Anadenantera colubrina que não forma banco no solo. As sementes da safra atual, reconhecidas pelo aspecto brilhante do tegumento, apresentavam 78,82% danificadas.Na área degradada, observou-se, em média, 31,25 sementes/m2 nas primeiras unidades amostrais dos transectos, sendo 78,57% de safras anteriores e 21,43% da safra atual. Quanto à ocorrência de plantas jovens, na área de caatinga nativa foram registradas 2,5 plantas.m-2 durante a estação chuvosa nas primeiras unidades amostrais e 1,5 plantas.m-2 nas segundas unidades amostrais dos transectos. Contudo, nenhuma das plantas jovens da área de caatinga nativa sobreviveu ao período de estiagem. Na área de caatinga degradada foram registradas a presença de plantas jovens nas primeiras unidades amostrais, com apenas 2 plantas.m-2 na quarta unidade amostral do terceiro transecto e 1 plantas.m-2 na segunda unidade amostral do quarto transecto no período chuvoso. Todavia, as plantas jovens encontradas não resistiram a estiagem do período seco e morreram, confirmando a hipótese de Araújo (1998) de que ao final da estação chuvosa, plântulas ou morrem ou são recrutadas para o estádio juvenil na estação chuvosa subseqüente. No segundo ano quando os transectos foram deslocados 30º no sentido anti-horário foi encontrada na caatinga nativa, uma média de 850,75 sementes/m2 nas primeiras unidades amostrais dos transectos. As sementes de safras anteriores representavam 57,48% e 42,36% das sementes eram da safra atual. Do total das sementes, 87,32% estavam danificadas e 12,68% normais, possíveis de germinação. Nas observações realizadas nas segundas unidades amostrais dos transectos no segundo ano, foram registradas, em média, 80,5 sementes/m2, sendo encotradas algumas sementes nas terceiras e quartas unidades amostrais. Na área de caatinga degradada, foram registradas, em média, 36 sementes/m2 nas primeiras unidades amostrais dos transectos, sendo 79,86% de safras anteriores e 20,14% da safra atual. No segundo ano foram registradas à ocorrência de plantas jovens, na área de caatinga nativa com média de 2 plantas.m-2 na estação chuvosa nas primeiras unidades amostrais, com algumas plantas também nas segundas unidades amostrais dos transectos 1, 2 e 3. Na área de caatinga degradada foi registrada a presença de 1 plantas.m-2 na segunda unidade amostral do quarto transecto.Os resultados das observações realizadas nos transectos deslocados 60º do local onde foi realizado o levantamento no primeiro ano estão demonstrados na Tabela 5 onde foi registrada na caatinga nativa, uma média de 927 sementes/m2 nas primeiras unidades amostrais dos transectos. As sementes de safras anteriores representavam 57,07% e 42,93% eram sementes da safra atual. Das sementes da safra anterior 86,39% estavam danificadas. Nas sementes da safra atual, 77,89% encontravam-se com o embrião danificado. Dessas sementes, 82,24%, em média continham larvas de insetos. Na caatinga degradada foram encontradas, em média, 23 sementes/m2 nas primeiras unidades amostrais dos transectos deslocados a 60º. Dessas sementes, 82,61% eram de safras anteriores e 17,39% da safra atual. O grau de sementes danificadas na área de caatinga degradada foi semelhante ao da caatinga nativa. Nas observações realizadas nas segundas unidades amostrais nos transectos do terceiro ano, foram registradas, em média, 846 sementes/m2 na caatinga nativa e 23 sementes/m2 na caatinga degradada. No terceiro ano de observação não foi registrada à ocorrência de plantas jovens em nenhuma unidade de observação na área de caatinga degradada. Contudo, foram encontradas algumas plantas jovens nas unidades amostrais da caatinga nativa. Os dispersores das sementes de imbuzeiro observados na área de catinga nativa foram o veado-catingueiro (Mazama gouazoubira)(G. Fischer, 1814), a cotia (Dasyprocta cf. prymnolopha)(Lichtesnstein, 1823), o caititu (Tayassu tajacu)(Link, 1795), a raposa (Dusicyon thous)(Linnaeus, 1766), o teiú (Tupinambis merianae)(Linnaeus, 1758), o tatu-peba (Euphractus sexcinctus)(Linnaeus, 1758) e o guará ou guaxinim (Procyon cancrivous)(G. Cuvier, 1798) e na área de caatinga degradada o caprino (Capra hircus). O veado-catingueiro e o caititu são os principais dispersores de sementes do imbuzeiro na área de caatinga nativa. O veado consome os frutos maduros caídos ao solo embaixo das plantas de imbuzeiro percorrendo trilhas de até 8 km na caatinga no período de safra e regurgita parte das sementes dos frutos consumidos em seus locais de pousio. Embora, o caititu apresente hábitos alimentares mais generalizados, alimentando-se igualmente de raízes, tubérculos e sementes, no período da safra do imbuzeiro, os frutos são muito importantes na dieta desses animais na caatinga. O caititu alimenta-se dos frutos do imbuzeiro em manadas de 6 a 12 animais e percorre trilhas de até 13 km na caatinga, dispersando as sementes. O tatu-peba alimenta-se dos frutos caídos no solo embaixo das plantas de imbuzeiro no período da safra e dispersas as sementes nas fezes em diferentes pontos da caatinga. Contudo, o tatu-peba tem causado a morte de muitas plantas jovens pelo consumo de seu xilopódio na estação seca. O teiú é um dispersor de sementes de muitos frutos em toda área de seu habitat. Na área de caatinga nativa, o teiú visita as plantas de imbuzeiro no período entre as 10:45 às 15:30 horas e consome os frutos maduros caídos no chão embaixo das plantas e dispersa as sementes nas fezes. A raposa e o guará visitam as plantas do imbuzeiro, principalmente à noite e consomem a polpa dos frutos embaixo das plantas e dispersa as sementes nas proximidades. A uma concorrência forte entre o guará e a raposa pelos frutos do imbuzeiro e quando um está embaixo de uma planta o outro faz ameaças até que este se retire e o outro inicia o consumo dos frutos. Quando a raposa ou o guará saem procurando outra planta, eles seguem mastigando alguns frutos e dispersando suas sementes no caminho. A presença de frutos na dieta das raposas. A cotia é um dispersor e predador de sementes do imbuzeiro na caatinga, principalmente em áreas nativas. Durante o período da safra a cotia consume a polpa dos frutos e a amêndoa das sementes secas, como também dispersa as sementes na área próxima a seu habitat enterrando-as no solo para consumi-las posteriormente. Todavia, parte destas sementes é esquecida pelos animais e germinam, transformando-se em novas plantas.Nas áreas de caatinga degradada o principal dispersor das sementes do imbuzeiro são os caprinos. Com esses resultados pode-se concluir que na caatinga nativa o banco de sementes das plantas de imbuzeiro, apresenta um número de sementes bastante significativo no solo embaixo da copa, tanto de sementes das safras anteriores, quanto da safra atual. Contudo, a maior parte das sementes apresenta danos que impossibilitam sua germinação. Na caatinga degradada o banco de sementes é muito pequeno e praticamente sem sementes das safras anteriores. A dispersão das sementes na caatinga nativa encontra-se concentrada nas duas primeiras unidades amostrais. Quanto à ocorrência de plantas jovens, há predominância nas primeiras unidades amostrais da caatinga nativa com média de 2,5 plantas.m-2 durante a estação chuvosa. Os dispersores das sementes de imbuzeiro observados na área de catinga nativa foram o veado-catingueiro (Mazama gouazoubira), a cotia (Dasyprocta cf. prymnolopha), o caititu (Tayassu tajacu), a raposa (Dusicyon thous), o teiú (Tupinambis merianae), o tatu-peba (Euphractus sexcinctus) e o guará ou guaxinim (Procyon cancrivous) e na área de caatinga degradada o caprino (Capra hircus).
As fabriquetas de doce do fruto do imbuzeiro
O cascudo da flor do imbuzeiro
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O doce do xilopódio do imbuzeiro
Nesta foto podemos observar mudas de imbuzeiro após 180 dias de crescimento com xilopódios bastante desenvolvido. Nesta fase, os xilopódios das mudas podem ser utilizados para produção de doce em massa, substituindo o xilopódio de plantas adultas.
O fato
O plantio foi realizado em canteiros com até 3 metros de comprimento por 1 metro de largura, com profundidade de 40 cm, com substrato formado por solo da superfície e areia grossa lavada, em proporções volumétricas de 1:1. As sementes foram semeadas numa proporção de, aproximadamente, 120 sementes por m² com uma cobertura de 2,5 a 3,0 cm de areia.
Os canteiros foram irrigados três vezes por semana. Quando as plantas completaram 180 dias de crescimento, foram retirados os xilopódios para produção de doce em massa. Após a colheita, os xilopódio foram lavados em água corrente e sanitizados, em uma solução de uma colher de sopa de água sanitária para cada litro de água, por 30 minutos. Após a retirada da casca do xilopódio, este foi passado em um ralo para trituração. Posteriormente, foi espremida a massa para retirada do excesso de água. No preparo do doce foram utilizados os seguintes ingredientes: 1 kg de massa de xilopódio adicionado a 750 g de açúcar. Misturou-se o açúcar à massa, antes de levá-lo ao fogo, mexendo-se sempre, até a mesma atingir o ponto de uma massa mais consistente que permitiu o corte. Para atingir esse ponto a mistura permaneceu ao fogo por aproximadamente 35 a 40 minutos de cozimento. A análise sensorial do doce foi realizada através de testes de degustação, utilizando-se uma escala Hedônica com os seguintes atributos: "desgostei muitíssimo" a "gostei muitíssimo".
Nas plantas de imbuzeiro, aos 180 dias após o plantio, o xilopódio atinge um comprimento em torno de 28 cm e um diâmetro, na porção tuberculada, de 6,5 cm e peso médio de 250 g. Nesta etapa de crescimento, o xilopódio do imbuzeiro apresenta as melhores características para o processamento de doce em massa. Quanto a preferência dos provadores, em termos de aparência, sabor e textura do doce de xilopódio, observou-se que 60,65% dos provadores indicaram o atributo "gostei muito" para à aparência e 65,68% provadores indicaram o atributo " gostei muitíssimo" para o sabor. Quanto a textura, a maioria dos provadores 59,62% indicou o atributo gostei regularmente". A análise sensorial do doce em massa processado com xilopódio do imbuzeiro obtido de plantas aos 180 dias de crescimento, indicou que o doce do xilopódio nesta fase de desenvolvimento da planta pode substituir o xilopódio de plantas adultas, evitando-se danos em sua retirada.
Repovoamento da caatinga com mudas de imbuzeiro
terça-feira, 3 de abril de 2007
O cancão e a semente do imbu
O fato
O canção é um pássaro de grande ocorrência na região semi-árida do Nordeste. Esta ave, tem como principal hábito alimentar, larvas, ovos de outros pássaros e pequenos répteis. Contudo, no semi-árido, o canção alimenta-se dos frutos de diversas plantas da caatinga, tais como, da faveleira, do imbuzeiro, da imburana, etc. No período de agosto a setembro, quando o imbuzeiro inicia a frutificação, o canção alimenta-se dos pequenos frutos com 3 a 15 dias após a fecundação. Neste período um pássaro é capaz de consumir até 26 frutos por m² de copa do imbuzeiro. Como esses pássaros andam em grupos de 3 a 6 aves, os danos causados a frutificação é considerável. No final da safra do imbuzeiro, quando os frutos caem ao chão, os pássaros quebram a casca da semente do imbuzeiro e consomem o embrião, inutilizado as sementes. Neste processo, os pássaros em grupos, juntam uma quantidade de sementes ao lado de uma pedra ou pedaço de galhos secos e usam o bico para bater com as sementes nestes obstáculos e retirar o embrião das sementes. Um canção chega a consumir o embrião de até 46 sementes por dia, causando danos consideráveis ao processo de dispersão desta planta.
domingo, 1 de abril de 2007
O atravessador da compra do imbu
Nesta foto podemos observar agricultores da comunidade de Juá localizada a 60 km do município de Juazeiro, BA, comercializando os frutos do imbuzeiro nas ruas do município. Um detalhe importante é que normalmente, as mulheres estão mais presentes na venda do imbu, isto porque os homens ficam nas comunidades colhendo frutos para venda.
O fato
A principal forma de comercialização do fruto do imbuzeiro na região semi-árida do Nordeste é a venda para atravessadores que representam grandes comerciantes de Salvador, Recife e outras capitais do Nordeste. Nesta forma de comercialização os atravessadores fazem um contrato verbal com os agricultores na comunidade para compra de toda a safra de imbu. O preço do saco de imbu que normalmente pesar 50 kg é imposto pelo comprador em função da oferta de frutos, assim, quando a produção é pequena, o preço é maior e em anos de grandes safras, o preço é menor. Em média, o saco de imbu é comercializado por R$ 20,0. Geralmente, em cada comunidade há um representante do atravessador que mantém um contato mais próximo com os agricultores. O principal mercado consumidor do imbu é a Feira de São Joaquim em Salvador, para lá vai a maior parte dos frutos colhidos no Nordeste da Bahia, principalmente nos municípios de Juazeiro, Curaçá, Uauá, Canudos e Jaguarari. Quando ocorre excesso de oferta na feira de São Joaquim, parte da produção é comercializada para as indústrias de polpa da região, principalmente em Feira de Santa, BA. Outro mercado importante é a região metropolitana do grande Recife que absorve parte significativa da safra de imbu.