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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A retirada do esterco da caatinga


A foto

Nesta fotografia podemos observar um caminhão sendo carregado com esterco. A fotografia foi obtida no dia 10 de novembro de 2003 na Comunidade de Varginha no município de Petrolina, PE.


O fato

Anualmente, milhares de toneladas de esterco são retiradas dos apriscos na caatinga para áreas de agricultura irrigada. Este procedimento tem contribuído de forma severa para o empobrecimento do solo da região, visto que, para produção do esterco, os animais alimentam-se das plantas da caatinga, assim, o esterco seria uma forma de equilíbrio para o ecossistema da caatinga. Os agricultores até que poderiam utilizar este adubo para melhora a qualidade dos solos de suas propriedades e conseqüentemente o rendimento de suas lavouras, todavia, o valor do esterco tem sido uma fonte alternativa de renda para muitas famílias da região. Se os agricultores utilizassem de forma regular o esterco nas culturas tradicionais como o milho e feijão, os rendimentos seriam melhores, mesmo nos anos de pouca chuva.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Água de cisterna para caprinos


A foto


Nesta fotografia podemos observar caprinos bebendo água de uma cisterna, cuja água foi captada no telhado do aprisco. A fotografia foi obtida no dia 18 de outubro de 2007 no Campo Experimental da Embrapa Semi-Árido no município de Petrolina, PE.


O fato

As cisternas rurais para o armazenamento de água de chuva na região semi-árida do Nordeste são conhecidas com alternativas para suprir as necessidades das famílias no período de seca. Contudo as cisternas não são mais exclusivas para as pessoas, agora o armazenamento de água de chuvas nas cisternas já é uma alternativa para suprir as necessidades dos pequenos rebanhos da região. Com uma capacidade de 16 mil litros, uma cisterna que pode captar água no telhado do próprio aprisco pode trazer tranqüilidade para os agricultores na seca.


Na seca, toda água é boa!


As fotos

Nestas fotografias podemos observar a coleta de água pelos agricultores na caatinga. As fotografias foram obtidas no município de Dormentes e Petrolina, PE.







O fato

Nos meses de agosto a dezembro a seca é uma realidade na região semi-árida do Nordeste. Os pequenos agricultores são os que mais sofrem com a falta de água. O fornecimento de água por carros pipas, não atende todas as comunidades e quando ocorre, em muitas residências não é suficiente para todas as necessidades das famílias. Assim, muitos agricultores recorrem as fontes de água existentes em suas comunidades como barragens, barreiros e poços, contudo, na maior parte destas fontes, a água é imprópria para o consumo humano e muitas vezes para o consumo animal.

O escoamento superficial na caatinga


A foto

Nesta fotografia podemos observar o escoamento superficial após uma chuva. A fotografia foi obtida no dia 9 de fevereiro de 2004 na área de Caatinga da Embrapa Semi-Árido no município de Petrolina, PE.

O fato

Na região semi-árida do Nordeste, a falta de água no período de seca é uma das principais calamidades da região, contudo, a água das chuvas não é aproveitada em sua totalidade. Muita água é perdida por escoamento superficial, principalmente nas estradas que cortam os sertões . Embora já existam algumas tecnologias disponíveis para os agricultores da região aproveitarem o máximo da água de chuva, tais como, a água de estradas e caminhos, muita água ainda é perdida por escoamento superficial. As chuvas que caem na região semi-árida do Nordeste apresentam uma variação de 350 a 500 mm por ano, concentradas em 3 a 4 meses, porém se essa água fosse aproveitada de todas as formas possíveis, talvez não tivéssemos todos os anos a calamidade da seca.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A contaminação de doce em massa do fruto do imbuzeiro



A foto

Nesta foto podemos observar um pote com doce em massa do fruto do imbuzeiro contaminado por fungos, bolores e leveduras. A fotografia foi obtida na Embrapa Semi-Árido, Petrolina, PE em 5 de setembro de 2009.


O fato

A colheita do fruto do imbuzeiro para produção de doce em massa é feita de forma manual, onde os frutos são colhidos pelos agricultores e colocados diretamente em sacos ou caixas plásticas, mas independente do tipo de colheita, podem ocorrer danos físicos aos frutos, tais como rachaduras, amassamento, quebra ou formação de fissuras. Neste momento, além da integridade física do fruto ser modificada, ocorre também alterações químicas e microbiológicas prejudiciais aos alimentos processados com esses frutos. A quebra, as rachaduras e as fissuras abrem a porta de entrada para contaminações. Os métodos de processamento e conservação de alimentos podem agir na parte microbiológica, retardando o processo de proliferação dos microorganismos. Assim, as boas práticas de processamento devem ser observadas para que esses produtos atendam as exigências para os limites máximos microbiológicos permitidos para doces em massa de Unidades Formadoras de Colônias de bolores e leveduras (Ufc/g) e do Número Mais Provável de Coliformes Fecais (NMP/g, os quais são: bolores e leveduras, máximo de 5 x 10³ UFC/g; Coliformes fecais: máximo de <1>e Salmonella: ausente em 25 g.