Busca no Blog

sábado, 15 de maio de 2010

O sistema radicular do imbuzeiro aos 12 anos


A foto


        Nesta foto podemos observar o sistema radicular de uma planta de imbuzeiro com 12 anos de crescimento em uma área de caatinga degradada. A fotografia foi obtida na Embrapa Semiárido, Petrolina, PE em 14 de maio de 2010.

O fato


Em um trabalho de pesquisa com o objetivo de avaliar o crescimento de plantas de imbuzeiro até os 12 anos, obtivemos os seguintes resultados: altura da planta 2,5 m e o diâmetro basal do caule de 10,67 cm. A circunferência do caule ao nível do solo foi de 34,78 cm. A altura  da copa foi de 2,25 m. O maior e o menor diâmetro da copa foram de 6,76 e 5,40 m, respectivamente. As raízes horizontais e verticais mediram 4,87 e 1,75 m, respectivamente. O maior e menor diâmetro das raízes foram de 7,62 e 0,001 cm. O peso da matéria fresca dos galhos e folhas foi de 72,5 kg. As folhas pesaram 14,5 kg e a madeira 57,5 kg. Em relação à produção de xilopódios, foram encontrados 670 com peso total de 74,88 kg.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O gado na sombra do imbuzeiro


A foto

      Nesta fotografia podemos ver um rebanho de bovinos na sombra de um imbuzeiro. A fotografia foi obtida em 19 de fevereiro de 2010 na caatinga do município de Petrolina, PE.

O fato

      No Nordeste do Brasil a insolação é um dos problemas sérios para os animais, principalmente aqueles não adaptados a região, a exemplo de algumas raças de caprinos e bovinos. De modo geral os agricultores limpam o pasto deixando poucas arvores para o sombreamento. Assim, os animais sofrem os efeitos dos altos índices de insolação que ocorre na região. Porém se houver qualquer planta de imbuzeiro na pastagem, a sombra é garantida. Na planta da foto, podemos ver um rebanho de bovinos da raça Sindi aproveitando a sombra do imbuzeiro.
.

A sombra do imbuzeiro


A foto

      Nesta fotografia podemos ver a sombra de um imbuzeiro. A fotografia foi obtida em 29 de outubro de 2008 na caatinga do município de Petrolina, PE.

O fato

      No período do verão na caatinga que vai de agosto a dezembro, a maior parte das plantas  estão sem folhas ou com suas folhas secas. Nesse período quando as temperaturas são elevadas, para os animais silvestres e domésticos conseguirem uma sombra é muito difícil. Todavia, se houver uma planta de imbuzeiro, com certeza há uma sombra agradável para amenizar o calor e a insolação. O imbuzeiro, entre outras plantas da caatinga é o que apresenta uma das maiores e melhores sombras. Na planta da foto, o diâmetro é de aproximadamente 22 metros quadrados. Nesta sombra podemos encontrar animais como o caititu, o veado catingueiro e muitos outros animais da caatinga. Para os animais domésticos como os bovinos e caprinos, a sombra do imbuzeiro dar uma sensação agradável produzida pela frescura do meio ambiente local.

O colorido das folhas do imbuzeiro



 
A foto

Nesta fotografia podemos ver as folhas coloridas do imbuzeiro. A fotografia foi obtida em 25 de junho de 2008 na caatinga do município de Petrolina, PE.

O fato

      A fenologia reprodutiva do imbuzeiro na região semiárida do Estado de Pernambuco ocorre em períodos distintos. A frutificação de outubro a novembro com os primeiros frutos maduros já na segunda quinzena de novembro. Nos meses de maio e junho com o final da safra, as folhas iniciam sua mudança de cor do verde para o vermelho e amarelo, e posteriormente caem ao solo. Neste período ocorre um espetáculo a parte na caatinga com uma intensa variação de cores dos imbuzeiros. Após este evento, 30 a 35 dias após a queda da maior parte das folhas o imbuzeiro inicia a brotação e a frutificação. O período médio entre o início da frutificação e a maturação plena dos frutos é, em média, de 125 dias com ocorrência de frutos aos 116 dias após a fecundação em algumas plantas. Na fotografia podemos ver o início do amadurecimento das folhas do imbuzeiro.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Como aproveitar a água da chuva no sertão do Nordeste


A foto


Nesta foto podemos observar o sistema de captação de água de chuva com sulcos barrados. Esta fotografia foi obtida em 22 de março de 2010, no Campo Experimental da Embrapa semiárido em Petrolina, PE.

O fato
Embora a irregularidade das chuvas na região semiárida do Nordeste seja uma das causas principais da perda dos cultivos dos pequenos agricultores, a maior parte das chuvas não é totalmente aproveitada. O aproveitamento da água das chuvas pode ser realizado pelo uso de técnicas que possibilitem o armazenamento ou a infiltração da água no solo da área de plantio. Entre estas técnicas, temos a aração profunda e parcial, o sistema de sulcos Guimarães Duque, as bacias de captação e os sulcos barrados. Entre estes sistemas, o sulco barrado, adaptado pelo pesquisador, José Barbosa dos Anjos é um dos que tem apresentado melhores resultados. Neste sistema, praticamente toda água das chuvas é retida no barramento e pouco ou nenhum escoamento ocorre, contribuindo, assim, para preservação do solo dos efeitos da erosão e para o melhor crescimento das culturas. Este sistema é muito bom para regiões de baixa precipitação, como o sertão nordestino. Na fotografia podemos ver a retenção da água nos sulcos após uma chuva de 47, 4 mm ocorrida no dia 22 de março de 2010.