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quarta-feira, 22 de junho de 2016

O gato do mato da caatinga

As fotos

Nestas fotografias podemos observar alguns gatos do mato na caatinga. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE. 











Os fatos

O gato-do-mato é dos felinos mais bonito da caatinga. Há relatos de vários tipos de gatos-do-mato que são conhecidos como: gato-do-mato-pequeno, gato-do-mato-pintado, gato-selvagem, gato-tigre, jaguatirica, maracajá e gato-pintado-do-mato, gato do mato vermelho, gato do mato mourisco. O acasalamento desses animais pode gerar filhotes com diversas variações na coloração da pelagem. Na caatinga nordestina, destacam-se o gato-do-mato-pequeno, o gata-maracajá e gato-mourisco. Para os agricultores que residem na caatinga e criam seus animais domésticos como galinhas, ovelhas e bodes, os gatos do mato são problema sério em períodos de seca severa. O gato do mato invade os galinheiros para comer pintos e galinhas, como também matam os cabritos jovens na caatinga. Muitos agricultores arma armadilhas para capturar esses animais na busca de reduzir o prejuízo com a morte de suas criações. Ocasionalmente, esses animais são mortos por veículos à noite nas rodovias que atravessam a região.

A dança da rolinha na caatinga

As fotos

Nestas fotografias, podemos observar um rebanho de rolinhas-brancas em busca de água na caatinga. As fotografias foram obtidas na caatinga do município de Petrolina, PE.















Os fatos


Entre as aves da caatinga nordestina, nenhuma é mais conhecida do que as rolinhas. Há uma infinidade de espécies de rolinhas, contudo na caatinga as mais conhecidas são a rolinha-cafofa, a rolinha-caldo-de-feijão, a rolinha-cascavel, a rolinha-azul e a rolinha-branca. Essas aves pertencem à família Columbidae que pode ser encontrada em muitas regiões do mundo. A rolinha-branca é uma das mais numerosas na caatinga. O que chama a atenção das rolinhas é que elas são de modo geral consideradas aves preguiçosas, isto é, faz seu ninho sem muito capricho. Basta juntar um pouco de gravetos e logo vão colocando os ovos. Tem um detalhe interessante, muitas rolinhas repetem sua postura em um mesmo ninho por muitas vezes. Já vimos ninhos com mais de 5 camadas que são formadas pelas fezes dos filhotes. Nos locais onde existe água, as rolinhas-branca são as predominantes e sempre chegam em rebanhos para beber água, como podemos ver nas fotografias. Todavia, tomar banho e realizar uma verdadeira dança para enxugar as penas é uma novidade.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Veado-catingueiro, o rei da caatinga nordestina

As fotos

Nestas fotografias podemos ver alguns veados-catingueiros. As fotografias foram obtidas na caatinga do município de Petrolina, PE.












Os fatos


Embora a caça predatória do veado-catingueiro no Sertão de Pernambuco tenha contribuído para uma redução significativa no número de exemplares dessa espécie na caatinga, ainda podemos observar vários veados em seus habitats o que confirma a capacidade de sobrevivência dessa espécie, mesmo sob intensa caça predatória. Com as secas sucessivas que tem ocorrido na região, a falta de água tem levado os veados a procurarem fontes nos mais diversos locais da caatinga. Nessa busca, os animais tornam-se presa fácil para os caçadores, contudo, ainda podemos observar alguns animais, principalmente com filhotes, o que confirma a sobrevivência da espécie em áreas de caatinga degradadas. O acompanhamento de alguns filhotes do nascimento até o segundo ano, demonstra que estes tem sobrevivido as adversidades e ameaças que rondam o bioma caatinga.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Crescimento do imbuzeiro aos 18 anos

As fotos

Nestas fotografias podemos observar uma planta de imbuzeiro aos 18 anos de idade. As fotografias foram obtidas no Campo Experimental da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE em abril de 2016.










Os fatos

Aos 18 anos de crescimento uma planta de imbuzeiro apresenta os seguintes parâmetros: altura média de 2,92 m; diâmetro basal do caule ao nível do solo foi de 19,75 cm e circunferência do caule ao nível do solo foi de 45,78 cm. A altura média da copa foi de 2,89 m. O maior e o menor diâmetro da copa foram de 10,55 e 8,36 m, respectivamente. As raízes horizontais e verticais mediram, em média, 11,76 e 2,12 m, respectivamente.  O maior diâmetro das raízes foi de 10,34 cm. As plantas apresentavam, em média, 27 raízes principais. O peso médio das folhas verde foi de 36,75 kg. Os galhos pesaram, em média, 167,87 kg, com volume de 158,2 cm3. O peso verde das raízes foi de 38,83 kg e  volume de 29,1 cm3. Foram encontrados, em média, 1581 xilopódios por planta. O peso médio dos xilopódios por planta foi de 425,24 kg. O maior xilopódio apresentava um comprimento de 47,87 cm e diâmetro de 40,03 cm. O xilopódio mais pesado foi de 5,64 kg. Com 18 anos de crescimento foram colhidos, em média, 1576 frutos por planta. O peso médio dos frutos  de foi de 19,24 g e o peso  total de  30,32 kg.

Crescimento do imbuzeiro aos 17 anos

As fotos

Nestas fotografias podemos observar uma planta de imbuzeiro com 17 anos de idade. As fotografias foram obtidas no Campo Experimental da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE em abril de 2015.









Os fatos


Os estudos realizados no Campo Experimental da Embrapa Semiárido em Petrolina, PE, com o objetivo de avaliar o crescimento de plantas de  imbuzeiro aos 17 anos, demonstraram os seguintes resultados: altura média das plantas 2,84 m; o diâmetro basal do caule ao nível do solo foi de 16,17 cm. A circunferência do caule ao nível do solo foi de 42,13 cm. A altura média da copa foi de 2,64 m. O maior e o menor diâmetro da copa foram de 9,96 e 8,123 m, respectivamente. As raízes horizontais e verticais mediram, em média, 11,28 e 1,96 m, respectivamente.  O maior diâmetro das raízes foi de 9,87 cm. As plantas apresentavam, em média, 23 raízes principais. O peso médio das folhas verde foi de 34,16 kg. Os galhos pesaram, em média, 159,94 kg e um volume médio de 147,3 cm3. O peso verde das raízes foi de 37,23 kg e  o volume de 28,3 cm3. Foram encontrados, em média, 1347 xilopódios por planta. O peso médio dos xilopódios por planta foi de 368,49 kg. O maior xilopódio apresentava um comprimento de 38,24 cm e o diâmetro de 22,13 cm. Por outro lado, o maior peso de xilopódio foi de 2,97 kg. Aos 17 anos de crescimento as plantas produziram, em média, 1127 frutos. O peso médio dos frutos foi de 18,22 g e o peso  total de 20,53 kg.

Crescimento do imbuzeiro aos 16 anos

As fotos

Nestas fotografias podemos observar uma planta de imbuzeiro com 16 anos de idade. As fotografias foram obtidas no Campo Experimental da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE em abril de 2015.







Os fatos


Os parâmetros de crescimento de plantas de imbuzeiro aos 16 anos são os seguintes: altura média das plantas 2,79 m; o diâmetro basal do caule ao nível do solo foi de 12,78 cm. A circunferência do caule ao nível do solo foi de 41,13 cm. A altura média da copa foi de 2,28 m. O maior e o menor diâmetro da copa foram de 9,17 e 7,83 m, respectivamente. As raízes horizontais e verticais mediram, em média, 11,03 e 1,74 m, respectivamente.  O maior diâmetro das raízes foi de 9,31 cm. As plantas apresentavam, em média, 19 raízes principais. O peso médio das folhas verde foi de 31,17 kg. Os galhos pesaram, em média, 151,74 kg e um o volume médio de 129,9 cm3. O peso verde das raízes foi de 27,88 kg e  o volume de 26,9 cm3. Foram encontrados, em média, 1108 xilopódios por planta. O peso médio dos xilopódios por planta foi de 300,25 kg. O maior xilopódio apresentava um comprimento de 36,48 cm e o diâmetro de 17,59 cm. Por outro lado, o maior peso de xilopódio foi de 2,78 kg. Aos 16 anos de crescimento as plantas produziram, em média, 1116 frutos. O peso médio dos frutos foi de 17,31 g e o peso  total de 19,31 kg.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

O banho do pequeno gato do mato para amenizar o calor na caatinga

As fotos


Nestas fotografias podemos observar um gato mourisco de cor vermelha na caatinga com filhote. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.











Os fatos


As altas temperaturas que ocorrem no Sertão do Nordeste nos últimos dias, tem sido motivos de preocupação para todo o bioma caatinga, principalmente pela falta de água para os animais silvestres. Embora tenha ocorrido chuvas significativas no mês de janeiro, fevereiro, março e abril, praticamente não choveu na região. Com essa falta de chuvas, as fontes de água são intensamente procuradas pelos animais silvestres para saciar a sede e amenizar o calor. Um fator mais agravante é que os caçadores fazem armadilhas próximo as fontes para matar os animais. Nada escapa da fúria dos caçadores. Nestas fotografias podemos ver uma gata mourisco de cor vermelha com um filhote em uma fonte de água. Este felino, normalmente é visto a noite ou raras vezes durante o dia. Sua alimentação preferida são os pequenos animais e pássaros da caatinga. Há relatos de que os gatos do mato tem causado danos aos rebanhos de caprinos e ovinos, trazendo sérios prejuízos para os criadores. Em algumas comunidades do Sertão de Pernambuco e Bahia, o número de animais mortos é elevado, levando os criadores ao desespero. Os agricultores forma brigadas e arma armadilhas para eliminar os gatos.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

A reprodução do corrupião na caatinga

As fotos

Nestas fotografias podemos observar um ninho de corrupião ou concriz com filhotes As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.












Os fatos


O corrupião é uma das mais belas aves da caatinga. Seu canto é muito bonito e esta ave apresenta uma característica interessante que é a imitação do canto de outros pássaros da caatinga. No período das chuvas, de janeiro a abril, o sofrê faz seu ninho e inicia a reprodução. Normalmente o corrupião faz seu ninho próximo ao local onde se alimenta. Sua alimentação é constituída basicamente por frutos e sementes da caatinga. Quando da frutificação do mandacaru e facheiro, essas aves consomem bastante frutos dessas espécies. Na época de floração de algumas espécies da caatinga, o corrupião busca alimentos nas flores, principalmente do mulungu. O corrupião é considerado muito preguiçoso para fazer seu ninho. Na época do acasalamento, eles põem os ovos em qualquer ninho abandonado ou em uso por outra ave.