A sariema (Cariama cristata) ou siriema é da família Cariamidae da ordem Gruiformes. São aves de médio porte, de hábitos terrestres, que preferem correr a voar. Na caatinga seu vôo é raridade, esta ave só voa quando esta sob ameaça. As sariemas alimentam-se, preferêncialmente de insetos e pequenas cobras e lagartos da caatinga. O grupo de sariemas é formado por casais e algumas vezes por um filhote. Seu ninho, geralmente é feito no alto das árvores. O ninho é confeccionado de gravetos secos com uma mistura de barro e esterco de animais. Uma das característica do ninho é que são muito mal feitos, muitas vezes os ovos e o sfilhotes caem do ninho. Na caatinga, sempre encontramos ninhos de sariemas nos pontos mais altos dos imbuzeiro. Geralmente a sariema põem até dois ovos, porém as vezes nasce apenas um filhote. Quando alguma presença estranha se aproxima do ninho, as sariemas retiram os filhotes e levam para outro local.
domingo, 2 de maio de 2021
A reprodução da sariema na caatinga
Os fatos
A sariema (Cariama cristata) ou siriema é da família Cariamidae da ordem Gruiformes. São aves de médio porte, de hábitos terrestres, que preferem correr a voar. Na caatinga seu vôo é raridade, esta ave só voa quando esta sob ameaça. As sariemas alimentam-se, preferêncialmente de insetos e pequenas cobras e lagartos da caatinga. O grupo de sariemas é formado por casais e algumas vezes por um filhote. Seu ninho, geralmente é feito no alto das árvores. O ninho é confeccionado de gravetos secos com uma mistura de barro e esterco de animais. Uma das característica do ninho é que são muito mal feitos, muitas vezes os ovos e o sfilhotes caem do ninho. Na caatinga, sempre encontramos ninhos de sariemas nos pontos mais altos dos imbuzeiro. Geralmente a sariema põem até dois ovos, porém as vezes nasce apenas um filhote. Quando alguma presença estranha se aproxima do ninho, as sariemas retiram os filhotes e levam para outro local.
Ninho de sariema com um ovo
Filhote de sariema no ninho
Filhote de sariema chamando a mãe
sábado, 1 de maio de 2021
Os Furões da Caatinga
Os fatos
No Nordeste Brasileiro, a fauna e flora são ricas em diversidades. São inúmeros animais que fazem parte deste espetáculo de beleza e alegria, mesmo nos períodos mais desafiadores das grandes secas e muitas plantas que tornam a caatinga um bioma singular. Entre estes animais, temos os pequenos furões (Galictis cuja) com sua beleza ímpar que encanta todos que o visualizam. Nestas fotografias e vídeos podemos ver esses animais em uma fonte de água artificial na caatinga. Os furões apreciam bastante locais com água, visto a preferência que estes tem para o banho.
segunda-feira, 8 de abril de 2019
Os animais da caatinga
As fotos
Nestas fotografias podemos observar alguns animais que fazem parte da fauna da caatinga. As fotografias foram obtidas na área de caatinga do Sertão do São Francisco no Estado de Pernambuco.
Um belo gato vermelho
Uma bela raposa
O gavião asa de telha
Um belo jacu
Um jovem veado
Um velho veado
Um grande gato vermelho
Um pequeno caititu
Um filhote de caititu
Os fatos
Na região semiárida do Nordeste, ainda é possível vislumbra a beleza de sua fauna. São inúmeros animais que proporcionam espetáculos de beleza como, o caititu, o veado catingueiro, a raposa, o guará, a seriema, o sagui, entre outros. Um dos principais animais é o veado catingueiro. A visão de um veado catingueiro (Mazama gouazoupira) é deslumbrante. Raramente este animal é visto na caatinga. A caça indiscriminada desta espécie, esta colocando este animal na lista de espécies em extinção no semiárido. O veado alimenta-se principalmente de brotos, gramíneas e leguminosas da caatinga. O fruto do imbuzeiro é muito consumido por esses animais. Um detalhe muito interessante é que o macho sempre anda só. Normalmente, a fêmea anda com um filhote. Sua pelagem é marrom-acinzentada com o ventre mais claro. Uma característica dos veados é uma pinta branca acima dos olhos. Outro animal de destaque é a raposa. A raposa (Dusicyon thous) é um pequeno mamífero da caatinga que se alimenta basicamente de pequenos animais, frutos e insetos. No Nordeste brasileiro, a seca que assola a região semiárida no período de agosto a janeiro, não afeta só a população rural, más também os animais silvestres. Entre estes animais, encontramos as raposas, que buscam alimentos fugindo da seca, principalmente nas rodovias onde são atropeladas a noite na busca de alimentos. No período de seca, facilmente vemos as raposas nas estradas e veredas. Outro momento para se ver as raposas é quando ocorre chuvas diurnas nos meses de outubro a novembro. Após as chuvas, as raposas saem de suas tocas em busca de alimentos. O melhor local para observação noturna das raposas é embaixo da copa dos imbuzeiros na época da safra. O caititu é o porco da caatinga. Os caititus ou catetos (Tayassu tajacu) são porcos-do-mato que vivem nas áreas de caatinga nativa do Nordeste em grupos de 6 a 12 indivíduos. Em uma área de caatinga do município de Petrolina já foi observado um grupo com 22 caititus. Algumas vezes foi observada uma fêmea com dois filhotes. Na caatinga os caititus andam em trilhas e alimentam-se nas bordaduras. O caititu alimenta-se de frutos e das raízes das plantas da caatinga, principalmente do caroá e da maniçoba e da faveleira. Em um estudo sobre a alimentação destes animais, foi observado que no período chuvoso, o caititu da preferência aos frutos da época e a medida que a seca vai começando, os animais passam a consumir as raízes da maniçoba, da favela e do caroá. Embora estes animais sejam caçados em toda região para consumo da carne e venda da pele, ainda é possível encontrar áreas de caatinga nativa com bandos de caititus.
sexta-feira, 25 de maio de 2018
A ema da caatinga nordestina
As fotos
Nestas fotografias podemos observar
algumas emas na caatinga. As fotografias foram obtidas na área de caatinga e
em área de criadores no município de Petrolina, PE.
Os fatos
Há relatos de que a ema é uma das
aves mais antiga das Américas. No Nordeste, a ema é a maior ave que conhecemos,
podendo alcançar mais de 30 kg. Algumas mais velhas chegam a 1,5 metros de
altura. De modo geral, as emas são encontradas nos campos abertos da caatinga.
Esse modo de vida facilita sua caçada pelos agricultores da região e,
principalmente, pelos cachorros que são seu maior predador. Em algumas regiões
do Nordeste como nos baixos de Irecê na Bahia, ainda é possível se observar bandos
com até 20 aves. Porém, a ema tem sido caçada sistematicamente na região e
hoje, foram de áreas de criadores é muito raro ver uma ema na caatinga. A
espécie da caatinga é Rhea americana que habita também os
cerrados. Na caatinga, esta espécie foi severamente reduzida em função da
caça predatório praticada pelos agricultores. Os nordestinos caçam os
animais silvestres para saciar sua fome, todavia, em diversos estudos
realizados na região, a caça é mais pelo espírito esportivo, visto que, a
maioria dos caçadores são pessoas da cidade ou fazendeiros que dispõem de
muitos animais como caprinos e ovinos, os quais seriam suficientes para matar a
fome de seus proprietários. As emas são animais onívoros com
dieta composta de gramíneas, leguminosas e pequenos animais da caatinga.
Em área de caatinga onde há pouca presença de animais domésticos e caçadores,
as emas são encontradas consumindo frutos do imbuzeiro na época da safra.
domingo, 29 de abril de 2018
O crescimento do imbuzeiro aos 20 anos
As fotos
Nestas fotografias podemos observar alguns detalhes de uma planta de imbuzeiro aos 20 anos de crescimento. As fotografias foram obtidas no Campo Experimental da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE em abril de 2018.
Os fatos
O imbuzeiro é uma planta nativa
da caatinga com grande adaptação as adversidades da região que consegue
produzir frutos, mesmo em anos de secas severas. Mesmo, assim, os conhecimentos
sobre essa planta são empíricos, praticamente as informações dos agricultores e
dos habitantes da região é toda base de conhecimento do imbuzeiro. Este
trabalho foi realizado com o objetivo de conhecer o desenvolvimento de plantas
de imbuzeiro nas condições naturais da caatinga, em um período de 20 anos para
que a sobrevivência dessa espécie possa ser garantida. Os resultados obtidos
aos 20 anos de crescimento de uma planta de imbuzeiro são os
seguintes: altura média da planta de 3,27 m; diâmetro basal do caule ao
nível do solo foi de 28,75 cm e circunferência do caule ao nível do solo foi de
49,71 cm. A altura média da copa foi de 2,98 m. O maior e o menor diâmetro
da copa foram de 12,491 e 9,359 m, respectivamente. As raízes horizontais e
verticais mediram, em média, 12,68 e 2,56 m, respectivamente. O maior
diâmetro das raízes foi de 13,29 cm. As plantas apresentaram, em média, 33
raízes principais. O peso médio das folhas verde foi de 41,25 kg. Os galhos
pesaram, em média, 197,43 kg. O volume da madeira foi de 186,47 cm3. O
peso verde total das raízes foi de 51,48 kg. O volume total das raízes foi de 41,58
cm3. Foi encontrado um total de 1.842 xilopódios por planta. O peso total xilopódios
foi de 570,57 kg. O maior xilopódio apresentava um comprimento de 50,36 cm e um
diâmetro de 29,94 cm. O xilopódio mais pesado foi de 5,89 kg e o de menor peso
foi de 0,58 g. Com 20 anos de crescimento foram colhidos, em média, 3.461
frutos por planta. O peso médio dos frutos de foi de 18,35 g. O peso total
dos frutos foi de 63,51 kg.
sexta-feira, 9 de março de 2018
As flores da caatinga após as chuvas no Sertão.
As fotos
Nestas fotografias, podemos
observar a beleza da floração da Caatinga após as chuvas. As fotografias foram
obtidas na caatinga do município de Petrolina, PE.
Os fatos
A caatinga no período de seca
apresenta uma coloração cinza escura onde parece que as plantas estão mortas.
Todavia, logo após as primeiras chuvas, o cenário muda totalmente com a
emergência das primeiras flores. São diversas espécies que com seus coloridos
embeleza a caatinga. Essas flores também são de grande importância para
alimentação de abelhas e insetos que compõe a fauna da caatinga. A
predominância da cor amarela nas flores das plantas da caatinga nos proporciona
uma visão única de beleza em épocas de floração no Sertão do Nordeste. Entre as
plantas que apresentam flores amarelas, destacam-se a Catingueira, o
Sete-cascas, a erva de São João e a Canafistula. O sete-cascas é uma das
plantas com as flores mais belas da caatinga. Logo após as primeiras chuvas no
sertão nordestino, pode-se observar os locais onde a chuva caiu pelo surgimento
da floração do sete cascas. Esta planta é de uma beleza ímpar. Suas flores
amarelas mudam o cenário de seca para uma paisagem de alegria e beleza. As
flores são visitadas por abelhas e pássaros que contribuem para sua
polinização. Quando o botão floral cai, e consumido por inúmeros animais da
caatinga, principalmente pelo veado e o caititu. A Erva de São João é um
pequeno arbusto de ocorrência abundante na caatinga.
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