A foto
Nesta foto, podemos observar um caprino consumindo partes do facheiro na caatinga. A fotografia foi obtida no dia 19 de dezembro de 2001 na caatinga do município de Petrolina, PE no período de seca.
O fato
No ano de 2001 foram registrados 340,9 mm na Estação Experimental da Caatinga na Embrapa Semiárido em Petrolina, PE. Embora esse total seja um volume considerado regular para as condições do semiárido nordestino, o grande problema é a distribuição da chuva no tempo e no espaço. Neste ano, choveu 210,6 mm só no mês de março o que corresponde a 61,77% do total das chuvas do ano. O restante foi distribuído nos demais meses. Com essa distribuição, a produção de milho, feijão, etc. foi severamente afetada. Outro problema grave foi à formação de pastagem para os animais na caatinga. As chuvas não foram suficientes para formar pasto para os animais no período de seca que se agravou de julho a novembro de 2001. Essa situação foi mais grave para os criadores de caprinos e ovinos que tem como base de sustentação de seus rebanhos a vegetação da caatinga. Muitos agricultores só conseguiram salvar partes dos rebanhos com a utilização das cactáceas, entre elas, o mandacaru (Cereus jamacaru P.DC.), o facheiro (Pilosocereus pachycladus F. RITTER), o xiquexique (Pilosocereus gounellei K. Schum) e a coroa-de-frande (Melocactus bahiensis Britton & Rose). Todavia, a ocorrência de secas severas como esta pode contribuir para utilização excessiva destas plantas o que poderá levá-las a extinção num futuro próximo.
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