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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

As novas cisternas para o semiárido nordestino



As fotos

Nestas fotografias podemos observar as primeiras cisternas de plástico implantada no Sertão de Pernambuco. 







Os fatos

Após quase uma década de trabalhos desenvolvidos no semiárido do Nordeste por diversas entidades públicas e da sociedade civíl com o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) e o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) para construção de 1 milhão de cisternas com o objetivo de atender as necessidades da população rural do Sertão com água para o consumo, o governo federal iniciou uma nova etapa deste programa com a implantação de sistemas de armazenamento de água de chuva em cisternas plásticas. A meta inicial é de atender 750 mil famílias nos primeiros 3 anos do programa nas áreas do Semiárido Nordestino e Norte de Minas Gerais. A primeira cisterna deste novo modelo foi implantada no dia 13 de dezembro de 2011 na Comunidade de Sítio Caldeirão no município de Cedro, PE. A família beneficiada foi a da agricultora Lucilene Maria da Conceição. Embora as entidades componentes da ASA (Articulação no Semiárido Brasileiro) tenham reagido negativamente à implantação deste programa, os técnicos do Ministério da Integração Nacional, afirmam que esse novo modelo de cisternas possibilita aos agricultores o consumo de água livre de contaminação, pois os sistemas de armazenamento - de polietileno - impedem a entrada de contaminantes, o que evita também o surgimento de doenças de origem bacteriológica, parasitária ou microbiológica, como cólera e hepatite. Esse tipo de cisterna vem sendo utilizado em outros países de clima semelhante ao semiárido e tem apresentado boa resistência. O estado de Pernambuco deverá receber 300 mil destas cisternas dentro do Programa Água para Todos, do governo federal,  coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, como parte do Plano Brasil Sem Miséria e conta com apoio dos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), do Banco do Nordeste (BNB) e da Fundação Banco do Brasil. Acreditamos que esse programa possa alcançar a meta de 1 milhão de cisternas, visto que, a produção e implantação das cisternas é mais rápida que as tradicionais cisternas de placas do Programa P1MC.

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