Nestas fotografias
podemos ver alguns poços artesianos jogando água no solo da caatinga. As
fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.
O fato
Na maior parte da
região semiárida do Nordeste brasileiro, as maiores reservas de águas
subterrâneas são salinas. Essas águas geralmente são marginalizadas pelos altos
teores de sais. Segundo a norma
(Resolução CONAMA 357/2005) que apresenta as classes de água traz as seguintes
definições: Águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 ‰; Águas
salobras: águas com salinidade superior a 0,5 ‰ e inferior a 30 ‰; Águas
salinas: águas com salinidade igual ou superior a 30 ‰. A salinidade se refere
à quantidade de sal e aos componentes químicos presentes na água, assim água
salina é aquela que contem uma maior quantidade desses sais, como, em geral, a
água do mar. A água dos rios geralmente é doce, e a água de lagoas que tem
conexão com o mar, são, em geral, salobras. Todavia, essas águas em muitos
casos chegam a ser o único recurso que os agricultores de algumas comunidades
dispõem para dessedentação de seus animais na seca. Por outro lado, não há qualquer controle no
uso dessas águas e grandes volumes são jogados nos solos da caatinga por
períodos longos, visto que, quando chegam às chuvas e os animais encontram
outras fontes de água, os poços com cata-ventos continuam jogando água no solo.
Isso poderá levar muitas áreas da caatinga a ter uma elevação considerável na
condutividade elétrica do solo e tornam-se inviáveis para o cultivo. Neste
sentido, há necessidade de ações por parte dos órgãos do meio ambiente no
acompanhamento e controle do uso dessas águas.
Um comentário:
Si a agua salobra não serve pra nada porque as pessoas ainda enciste em furar poços gastando o que tem porque?
Postar um comentário