terça-feira, 19 de junho de 2012

Aspectos da degradação e recuperação dos solos da caatinga



As fotos

Nestas fotografias  podemos observar uma área de caatinga com capim buffel na seca, uma área de caatinga com serapilheira e uma planta de favela com folhas maduras. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.







O fato

Atualmente as maiores áreas da caatinga que apresentam riscos de degradação são aquelas onde a vegetação nativa foi retirada para formação de pastagens. Como essas áreas permanecem o maior tempo descobertas, visto que, com a seca as pastagens ao serem consumidas pelos animais deixam os solos susceptíveis à erosão hídrica e eólica, favorecendo a remoção dos nutrientes. Nestas áreas os animais não encontram mais alimentos e a procura constante provoca maior degradação dos solos, afetando sua capacidade de retenção de água o que aumentam a degradação. Por outro lado, nas áreas de caatinga a presença de vegetação contribui significativamente para proteção dos solos com a formação da serapilheira e com a alimentação dos animais que consomem muitas das folhas maduras que caem ao chão. Assim, a serapilheira composta pelas folhas, flores, frutos e sementes das plantas depositadas na superfície da caatinga é muito importante para o equilíbrio desse ecossistema. Como vemos na fotografia, na área de pastagem não há nenhum vestígio de material para recomposição do solo com nutrientes e com matéria orgânica. Enquanto que na área de caatinga, a presença da serapilheira pode contribui significativamente na restauração da fertilidade do solo e consequentemente na redução dos processos de degradação.

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