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quarta-feira, 11 de julho de 2012

500 mil cisternas no Sertão do Nordeste


As fotos

Nestas imagens podemos observar algumas cisternas construídas até o momento. São mais de 500 mil cisternas. Embora já se tenha passados mais de 12 anos desde o lançamento do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) da Articulação do Semiárido (ASA) que inaugurou a primeira cisterna no dia 23 de novembro de 2000 com o então ministro do Meio Ambiente José Sarney Filho na Comunidade de Lagoa Grande no município de Sobradinho, Bahia. 









Os fatos

O Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) teve grande impacto no seio das famílias da região semiárida do Nordeste, que até então tinha como único meio de obtenção de água para o consumo os barreiros, barragens, açudes, poços, cacimbas, carros-pipa, etc. Com o início da construção de um milhão de cisternas na região, muito se falou que foram quebradas as amarras dos agricultores aos senhores da água, os políticos regionais que faziam dos carros-pipa, garantia de um voto. Do lançamento do P1MC até agora, muitos anos se passaram e chegamos a um número significativo de cisternas. Muitas cisternas foram construídas onde havia necessidade de água e outras em locais que nunca residiu uma família. Contudo, novo cenário se firmava nos Sertões do Nordeste com as cisternas de placas. Nunca mais veríamos cenas onde nosso agricultor apanhava lama e levava para casa como água. Hoje, outra quebra de paradigma está sendo observado na região semiárida do Nordeste com as cisternas de plástico. Elas estão chegando onde as de placas não conseguiram. São mais de 700 mil que irão alterar definitivamente o cenário de nossas caatingas. Porém, a necessidade de carros-pipa para atender a demanda de água dessas novas cisternas em futuros anos de secas poderá ser um dos novos dilemas do Sertão. 






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