As fotos
Nesta fotografia
podemos observar algumas alternativas utilizadas pelos agricultores para
retirada de água de poços profundos na caatinga. As fotografias foram obtidas
no Sertão da Bahia e Pernambuco.
Os fatos
A região semiárida do
Nordeste brasileiro tem como característica principal a presença de um
embasamento cristalino. Esse tipo de embasamento cobre mais de 70 % da região.
A característica desse embasamento são solos rasos com baixa capacidade de
infiltração da água das chuvas. Com as irregularidades climáticas que ocorrem
na região, a pouca quantidade de água que infiltra no solo torna-se salgadas e
muitas vezes impróprias para o consumo. Embora possamos encontrar alguns
bolsões de água de boa qualidade em solos de aluvião. As águas aprisionadas nos
cristalinos normalmente servem para o consumo animal e quando tratadas em
dessalinizadores podem ser consumida. Todavia, alcançar essa água só por meio
de poços profundos de onde a água é retirada normalmente por cata-ventos
ou bombas. Essas alternativas não são baratas e poucos agricultores do
Sertão dispõem de bombas para retirada de água de poços na caatinga. Na atual
seca que assola toda a região semiárida do Nordeste, aqueles agricultores que
tem acesso a um poço, tem a garantia de água para seus animais, enquanto que,
outros têm que vender parte do rebanho para comprar água para os animais. O
preço médio de um poço na caatinga é de aproximadamente R$ 6.500,00. Esse valor
torna essa alternativa um sonho distante daqueles agricultores que tem na
agricultura de subsistência sua principal fonte de renda. Precisamos
urgentemente do “Programa 1 milhão de poços”.
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