As fotos
Nestas fotografias
podemos observar um rebanho de caprinos em um aprisco e a retirada de esterco. As
fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.
Os fatos
Em anos de seca severa
como a que esta afetando a região semiárida do Nordeste a venda de esterco é
uma das alternativas de renda para os pequenos agricultores. Anualmente,
milhares de toneladas de esterco são retiradas dos apriscos na caatinga para
áreas de agricultura irrigada. Este procedimento tem contribuído de forma
severa para o empobrecimento do solo da região, visto que, para produção do
esterco, os animais alimentam-se das plantas da caatinga, assim, o esterco
seria uma forma de equilíbrio para o ecossistema da caatinga. Os agricultores
até que poderiam utilizar este adubo para melhora a qualidade dos solos de suas
propriedades e consequentemente o rendimento de suas lavouras, todavia, o valor
do esterco tem sido uma fonte alternativa de renda para muitas famílias da
região. Se os agricultores utilizassem de forma regular o esterco nas culturas
tradicionais como o milho e feijão, os rendimentos seriam melhores, mesmo nos
anos de pouca chuva como 2012. Atualmente o esterco é comercializado por
carrinho-de-mão ao preço de R$ 2,80. O peso médio de um carrinho de esterco é
de 25 kg, aproximadamente. Algumas famílias que possuem um rebanho de 150
cabeças de caprinos estão vendendo, em média, 50 a 60 carrinhos a cada dois
meses.
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