As fotos
Nestas fotografias podemos observar uma cisterna de plástico em uma residência antes
de ser implantada e uma cisterna de
placas recém-construída no Sertão. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.
O fato
As
cisternas de placas eram a principal alternativa tecnológica para armazenamento
da água de chuva captada nos telhados das residências no interior do Sertão
nordestino até pouco tempo. Com capacidade para armazenar até 16 mil litros de
água. Essas cisternas atendem as necessidade de consumo das famílias de cinco a
sete pessoas no período de seca que ocorre no Nordeste. Até o momento já foram
construídas 495.607 cisternas financiadas pelo MDS. Essas cisternas foram
construídas pelo Programa Um Milhão de Cisternas
(P1MC) que é uma das ações do Programa de Formação e Mobilização Social para a convivência
com o semiárido da ASA. Todavia, a meta de construir no menor tempo possível 1
milhão de cisternas não foi alcançada. Contudo, como os avanços tecnológicos
não têm barreiras, as cisternas de placas serão substituídas gradualmente pelas
cisternas de plásticos. A facilidade na implantação das cisternas de plástico é uma vantagem em
relação às cisternas de placas, visto que, são necessários somente 3 dias para
que a família tenha uma cisterna instalada com água. Antes, além dos problemas
burocráticos do P1MC para instalação das cisternas, a construção era demorada,
principalmente para a escavação do buraco. Hoje, a operação é simples e
rapidamente todo o sistema é implantado deixando as famílias muito
felizes. O cenário atual do Sertão são
as cisternas de plástico ao lado das residências esperando serem implantadas.
Serão mais de 700 mil programadas para implantação em todo o semiárido do
Nordeste.