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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A jurema preta em solos degradados na caatinga



A foto

Nesta fotografia  podemos observar uma área de caatinga degradada com plantas de jurema preta.  A fotografia foi obtida no dia 20 de setembro de 2010 na Comunidade de Alto do Angico no município de Petrolina, PE.

O fato

A jurema preta (Mimosa hostilis, Mart.) é uma planta de grande ocorrência na caatinga nordestina. É uma planta pioneira, isto é, tem crescimento rápido, se desenvolvem bem a céu aberto com ciclo de vida variando de 6 a 17 anos. Na caatinga densa, a jurema não cresce muito e apresenta baixa densidade. Nas áreas de caatinga desmatadas para o cultivo de lavouras ou pastagens e abandonadas pelos agricultores, a jurema é a primeira que se destaca. Essa planta tem a capacidade de desenvolver-se em áreas onde os solos foram degradados e erodidos. A jurema-preta tem capacidade de crescer e contribuir para regeneração de áreas severamente degradas da caatinga criando condições para o desenvolvimento de outras plantas. A queda das folhas cobre o solo com uma camada que se decompõe formando húmus.  Assim, o solo apresenta condições para o surgimento de outras plantas. Esta espécie também é muito importante para a alimentação das abelhas durante muitos meses de seca na caatinga com sua intensa floração logo após as primeiras chuvas.

domingo, 19 de setembro de 2010

A chuva e os caprinos na caatinga



A foto


Nesta fotografia  podemos observar um rebanho de caprinos no alto de um penhasco.  A fotografia foi obtida no dia 21 de janeiro de 2004 na Comunidade de Alto do Angico no município de Petrolina, PE.

O fato

Quando chove muito na caatinga, os caprinos procuram locais altos e abertos para fugir do excesso de umidade do solo e das plantas. Em anos de muita chuva, os animais que vivem soltos na caatinga, apresentam um elevado índice de mortandade. Segundo o ditado popular, “os animais ficam mufinos, tristes e cabisbaixos, não se alimentam e morrem”.  Embora a chuva seja sempre desejada pelos agricultores, quando não há veranicos ela se torna um problema para os criadores de caprinos. Em 2004 ocorreram chuvas muito além da normalidade em quase todo o Nordeste. No município de Petrolina, PE, foram 819,4 mm dos quais 686,6 foram registrados nos meses de janeiro e fevereiro. No mês de janeiro choveu 431 mm em 22 dias  e 255,6 no mês de fevereiro. Como essas chuvas concentraram em um período muito curto, o excesso de umidade na caatinga, prejudicou muito os criadores de caprinos. Assim, um ano que se pensava que seria bom em função das chuvas, terminou dando prejuízo para alguns agricultores com a morte de seus animais. Esses fatos poderiam ser evitados se nossos agricultores tivessem apriscos com condições de proteger os animais do excesso de umidade nos períodos de chuvas intensas, contudo haveria necessidade do armazenamento de ração para os animais durante todo o período de chuvas. Daí, o dilema dos criadores de caprinos da caatinga, quando chove muito alguns animais morrem de fome porque não conseguem se alimentar e quando chove pouco, muitos morre de fome pela falta de alimentos.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Água de carro-pipa nos barreiros do sertão de Pernambuco




A foto

Nesta fotografia podemos ver um carro-pipa abastecendo um barreiro. A fotografia foi obtida no dia 30 de agosto de 2010 na Comunidade de Budim no município de Petrolina, PE.

O fato

As irregularidades das chuvas no sertão de Pernambuco nos proporcionam imagens surpreendentes quando se trata da necessidade de água para os animais. Na fotografia podemos ver um carro-pipa colocando água em um barreiro para os animais. Tradicionalmente os barreiros conseguem acumular água suficiente para o período de seca de cada ano, contudo, parece que alguma coisa não está normal na região que os pequenos açudes e pequenos barreiros já estão secos no final de agosto. Em 2009 foram registrados 890 mm de chuva na região, porém a água acumulada nos açudes não contribuiu para que em 2010 os agricultores ficassem tranqüilos com a água para os animais. Na maior parte da zona rural de Petrolina, não choveu durante o mês de janeiro, o que impossibilitou o plantio de qualquer lavoura pelos agricultores, como também o acúmulo de água nos açudes. Na comunidade de Budim, em fevereiro choveu nos dias 6 (4,8 mm), 7 (4,0 mm) e no dia 26 (45,0 mm), totalizando 53,8 mm. Os agricultores que plantaram com essas chuvas ficaram animados, contudo, no mês de março, choveu 2,5 mm no dia 1, 70,0 mm no dia 6, 11,9 mm no dia 7, 13,5 mm no dia 20. Nos dias 21 e 22 de março choveu 21,3 e 2,5 mm, respectivamente, num total de 121,7 mm. Essas chuvas favoreceram o crescimento do milho, do feijão e o crescimento das pastagens. Em abril as chuvas que ocorreram nos primeiros 15 dias foram bastante significativas, sendo 9,5 mm no dia 2, 13,3 mm no dia 4, 68,2 mm no dia 8, 44,5 mm no dia 9 e 18,0 mm no dia 15 de abril. No mês de maio choveu 13,0 mm. Em junho e julho choveu 24,5 e 22,5 mm, respectivamente. Em agosto, choveu somente 0,9 mm. Até este momento, foi registrado um total de 430,7 mm na comunidade, metade do ano anterior. Contudo, um volume considerável em termos de região semiárida. Más, cadê a água dos barreiros, será que a evaporação esta acima da normalidade para a época ou outros fatores estão causando essa seca antecipada na região.

domingo, 29 de agosto de 2010

A preservação da nossa caatinga




A foto


Nesta fotografia  podemos observar uma área de caatinga degradada.  A fotografia foi obtida no dia 11 de agosto de 2010 no município de Betânia do Piauí,  PI.

O fato


O desmatamento na caatinga nordestina é uma realidade que teve origem ainda no início da nossa colonização. Nossos primeiros ocupantes tinham como metas desmatar áreas da caatinga para formação de pastagens. Cada novo ocupante que aqui chegava procurava aumentar suas áreas de cultivo e seu rebanho de animais o que implicava no aumento do desmatamento. Estudos recentes demonstraram que o total de caatinga desmatada saltou de 43,38% para 45,39% num período de seis anos. A taxa anual média de desmatamento nos seis anos foi de 2.763 quilômetros quadrados. Levantamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) divulgado recentemente apontou que, entre 2002 e 2008, a caatinga teve 16.576 quilômetros quadrados desmatados, o que equivale a mais da metade da área do Estado de Alagoas. Na fotografia podemos ver uma grande área de caatinga desmatada no município de Betânia do Piauí. O desmatamento teve como objetivo principal a formação de pastagem para os animais. Observar-se ainda que, somente as áreas de serras estão sendo poupadas, todavia a degradação natural já mostra indícios nestas áreas. Outro detalhe é o pequeno barreiro que localizado no meio de uma área degradada vai sofre assoreamento rapidamente.

sábado, 28 de agosto de 2010

Água nova no barreiro da caatinga




A foto


Nesta fotografia  podemos observar um barreiro com água nova.  A fotografia foi obtida no dia 20 de janeiro de 2004 na Comunidade de Alto do Angico no município de Petrolina, PE.

O fato

Na região semiárida do Nordeste brasileiro, a quantidade de água de chuva é de aproximadamente 700 bilhões de metros cúbicos por ano, o que torna o semiárido nordestino diferente das demais regiões semiáridas do mundo. A maior parte dessa chuva não é aproveitada em todo o seu potencial, pois, mesmo existindo grande quantidade de barreiros e açudes no Nordeste, 36 bilhões de m3 se perdem pelo escoamento superficial.  Nessa região a água dos barreiros tem uma importância muito grande para os agricultores. Essa água, embora não seja de boa qualidade é a garantia de sobrevivência dos animais na seca e quando falta água de qualidade na comunidade, os agricultores utilizam a água dos barreiros. Nos anos de seca no Nordeste semiárido, a maior dificuldade dos criadores é o fornecimento de água para os animais. Existem muitas alternativas para a captação e o armazenamento de água das chuvas, contudo, o tradicional barreiro ainda é a mais utilizada. O problema é que em muitos casos os barreiros são construídos em locais inadequados, isto é, ou não tem área de captação ou o solo favorece a infiltração de um grande volume de água. Embora existam perdas consideráveis com a evaporação, a maior perda de água nos barreiros ainda é a infiltração. Em anos de pouca chuva, o volume armazenado nos barreiros não é suficiente para manter os animais durante os meses de seca, o que gera muita dificuldade para os criadores. Na fotografia, podemos ver as características da água acumulada em um barreiro com as primeiras chuvas. Observa-se que há muita argila em suspensão tornando a água amarela ou barrenta e a parte escura é sujidade arrastada pela água.

O ano que os barreiros da caatinga encheram



A foto


Nesta fotografia  podemos observar um barreiro com bastante água.  A fotografia foi obtida no dia 5 de fevereiro de 2004 na Comunidade de Alto do Angico no município de Petrolina, PE.

O fato

Na região semiárida do Nordeste, nos anos de chuva normal, os barreiros não acumulam água até seus limites máximos. Normalmente, a água acaba nos meses de setembro a dezembro, quando ocorre o auge da seca. Contudo, em 2004 ocorreram chuvas muito além da normalidade. Foram 819,4 mm dos quais 686,6 foram registrados nos meses de janeiro e fevereiro. No mês de janeiro choveu 431 mm e 255,6 no mês de fevereiro. Embora tenha ocorrido toda essa chuva, o ano não foi bom para a agricultura, pois as precipitações nos demais meses do ano foram insignificantes para a formação de pastagens e cultivo de lavouras.  Os maiores volumes de chuvas registrados anteriormente tinham sido em 1985 com 1071,2 mm e 1989 com 864,7 mm. A diferença entre estes anos está na distribuição da chuva no tempo e no espaço. O que caracterizou o ano de 2004 foi a concentração nos primeiros meses do ano.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O gorgulho da semente do imbuzeiro




A foto

Nesta foto, podemos observar um gorgulho saindo de uma semente de imbu. A fotografia foi obtida na Estação Experimental da Caatinga na Embrapa Semiárido em Petrolina, PE em 20 de setembro de 2002.

O fato

Entre as sementes das fruteiras da caatinga, a do imbuzeiro é uma das mais atacadas por insetos. O ataque tem início ainda com o fruto muito pequeno, quando os insetos ovipositam. Com o desenvolvimento dos frutos as larvas crescem e quando os frutos caem ao chão maduros, elas penetram no embrião onde completam seu ciclo. Quando adultos, os insetos tipo gorgulhos perfuram a semente e voam.  Num trabalho de pesquisa com 17 plantas em fase de produção, foram coletados no mês de fevereiro, 392 frutos maduros por planta, dos quais as sementes foram retiradas e armazenadas em temperatura ambiente. No final da safra, que ocorreu no mês de abril, foram também coletadas aleatoriamente, 392 sementes por planta, provenientes de frutos caídos naturalmente no chão. Foi avaliada a porcentagem de sementes danificadas pelos insetos e a presença/ausência de larvas e/ou adultos na semente.  Constatou-se que as sementes provenientes dos frutos colhidos na planta e armazenados, não foram danificadas pelo inseto, não havendo, portanto problemas na germinação. Contudo, 93% das sementes oriundas dos frutos caídos no chão, apresentaram-se danificadas pelo inseto, tendo sua germinação comprometida. Nestas sementes foram encontradas, em média, 82 com larvas e 15 com adultos por planta. A espécie identificada como a causadora dos danos as sementes do imbuzeiro foi a Amblycerus  dispar (Sharp, 1885) (Kingsolver & Ribeiro-Costa, 1997). Este inseto pode ser uma das causas da baixa germinação das sementes do imbuzeiro em seu ambiente natural, prejudicando a dispersão desta espécie.

sábado, 14 de agosto de 2010

Água de caldeirão no sertão da Bahia




A foto


Nesta fotografia  podemos observar agricultores construindo paredes com pedras em um lajedo para retenção de água de chuva.  A fotografia foi obtida no dia 6 de agosto de 2009 na Comunidade de Conceição no município de Jaguarari, BA.

O fato

Na região semiárida do Nordeste, os agricultores fazem tudo que é possível para coletar e armazenar água de chuva com o objetivo de minimizar os efeitos das secas na região. Entre as alternativas utilizadas temos a cisterna, o barreiro, a cacimba, o caxio, o caldeirão, entre outros. Em muitas comunidades os agricultores aproveitam a água armazenada nos lajedos da região. Esses reservatórios são denominados de caldeirões. Nos caldeirões não há perda de água por infiltração, apenas por evaporação. De modo geral essa água é utilizada para o consumo dos animais e outros afazeres da família, contudo, se houver uma boa proteção dos caldeirões essa água pode ser consumida depois de coada, fervida e filtrada. Procurando aumentar a oferta de água destas fontes, os agricultores fazem o barramento nos lajedos para armazenar um maior volume de água.

Água de cisterna para os animais na caatinga



A foto


Nesta fotografia  podemos observar uma cisterna construída para coletar água do telhado de um aprisco.  A fotografia foi obtida no dia 18 de outubro de 2007 na Estação Experimental da Caatinga na Embrapa Semiárido em Petrolina, PE.

O fato

Tradicionalmente a cisterna rural foi desenvolvida com a concepção de armazenar a água da chuva captada no telhado das residências rurais para o consumo da família. Recentemente teve o início o Programa P1 + 2, onde uma parte da água armazenada pode suprir a necessidade de consumo da família e a outra pode ser utilizada para produção de alimentos ou consumo dos animais. Para isso, é necessário que a família tenha uma cisterna exclusiva para o consumo familiar e outra para o consumo dos animais. A idéia é aproveitar os telhados dos apriscos onde se perde um grande volume de água de chuva. Assim, o agricultor poderá ofertar água para os animais na época mais crítica da seca. De modo geral, os animais consomem água dos barreiros e açudes, contudo em anos de irregularidade climática, esses reservatórios armazenam pouca água, além da perda por infiltração e evaporação. Com a cisterna essas perdas são atenuadas.

domingo, 8 de agosto de 2010

A cisterna abandonada na caatinga do sertão de Pernambuco




A foto

Nesta fotografia podemos observar uma residência que foi abandonada na caatinga com uma cisterna. A fotografia foi obtida no dia 7 de maio de 2003 na comunidade de Volta do Riacho no distrito de Cruz de Salinas, município de Petrolina, PE.

O fato

A construção de cisternas nas comunidades da região semiárida do Nordeste tem contribuindo de forma significativa para resolver em partes o problema da falta de água na região, porém há necessidade de um questionamento na hora de se decidir se aquela determinada família necessita realmente de uma cisterna. Em várias comunidades, muitas famílias deixam suas residências por motivos diversos e vai morar nas cidades, ficando as casas abandonadas com as cisternas. Por outro lado, ainda há muitas casas na caatinga sem cisternas, por isso que deveria ser questionada a permanência da família no campo antes da construção, pois, construir uma cisterna na casa de uma família que esta esperando uma oportunidade para morar na cidade é um desperdício de recursos e priva outros agricultores da utilização da cisterna.

A seca e os animais na caatinga





A foto

Nesta foto, podemos observar um rebanho de caprinos na caatinga seca. A fotografia foi obtida no dia 20 de setembro de 2001 na caatinga da comunidade de Budim no município de Petrolina, PE.

O fato

A vida dos pequenos agricultores na caatinga não é muita fácil nos períodos de seca, principalmente para os criadores de caprinos e ovinos. Nos anos de seca, a vegetação da caatinga não é suficiente para sustentação dos animais. Embora alguns agricultores tenham feito o desmatamento de parte de suas propriedades para o plantio de capim buffel, no período da seca, está pastagem não suporta o pastejo dos animais, quando é a única alternativa. No ano de 2001, a situação foi grave para os criadores de caprinos e ovinos. Muitos agricultores só conseguiram salvar partes dos rebanhos com a utilização das cactáceas da caatinga, principalmente pelo uso do mandacaru. Na fotografia podemos ver que o rebanho do agricultor não é pequeno, fato que dificulta a criação na seca onde as exigências por água e alimentos são maiores. Falta orientação para os agricultores da verdadeira capacidade de suporte de suas áreas e um planejamento do rebanho, tais como, vender parte dos animais ainda no período de chuvas e controlar melhor o uso da caatinga com a formação de piquetes onde os animais podem aproveitar racionalmente as plantas da caatinga, principalmente com a adoção de algumas técnicas como o raleamento da caatinga e a formação de
bancos de proteína com gliricídia, leucena, gandu, etc.

Água de chuva de estradas e caminhos para os animais



A foto

Nesta fotografia podemos observar a captação de água de estrada para uma cisterna. A fotografia foi obtida no dia 31 de janeiro de 2008 na Estação Experimental da Embrapa Semiárido no município de Petrolina, PE.

O fato

A tecnologia de captação de água de estradas e caminhos foi adaptada pela Embrapa Semiárido para região Nordeste no início dos anos 80, contudo, esta alternativa não foi muito utilizada pelos agricultores da região, visto que, foi pouco difundida pelos órgãos de extensão rural da época. Por outro lado, o aproveitamento das águas de estradas e caminhos torna possível o aproveitamento de um grande volume de água de chuva que se perde anualmente por escoamento superficial. Uma das alternativas para utilização desta água é seu armazenamento em cisternas, visando o consumo de animais ou a produção de frutas e hortaliças. Na fotografia podemos ver  o barramento da estrada para captação. A técnica consiste do barramento da estrada e a formação de um filtro de pedra e areia para que a água entre na cisterna com uma menor quantidade de solo e impurezas. Uma vez ao ano, o solo depositado na cisterna é retirado. Com esta alternativa, um volume considerável de água pode ser armazenado e o criador não vai enfrentar dificuldade para matar a sede de seus animais na seca.

O consumo de água de barreiro pelos animais



A foto

Nesta fotografia podemos observar um rebanho de bovinos as margens de um barreiro. A fotografia foi obtida no dia 25 de maio de 2000 no município de Mundo Novo, BA.

O fato

Nos anos de seca no Nordeste semiárido, a maior dificuldade dos criadores é o fornecimento de água para os animais. Existem muitas alternativas para a captação e o armazenamento de água das chuvas, contudo, o tradicional barreiro ainda é a mais utilizada. O problema é que em muitos casos os barreiros são construídos em locais inadequados, isto é, ou não tem área de captação ou o solo favorece a infiltração de um grande volume de água. Embora existam perdas consideráveis com a evaporação, a maior perada de água nos barreiros ainda é a infiltração. Em anos de pouca chuva, o volume armazenado nos barreiros não é suficiente para manter os animais durante os meses de seca, o que gera muita dificuldade para os criadores. Como podemos ver na fotografia, os animais bebem água e ficam as margens do barreiro, pois a vegetação do entorno já foi parcialmente degradada e praticamente não há mais pastagem para os mesmos.