As fotos
Nestas fotografias, podemos ver
agricultoras de comunidades do Sertão da Bahia processando doce, geleia e suco
de imbu. As fotos foram obtidas na safra de 2013, nos municípios de Curaçá,
Uauá e Canudos, Bahia.
Os fatos
Embora a seca que atingiu a
região semiárida do Nordeste tenha castigado severamente os pequenos
agricultores, a safra do imbuzeiro já trouxe animo para muitos que fazem o
extrativismo desta fruta. Nos municípios de Uauá, Canudos, Curaçá e outros do
Sertão baiano, as fabriquetas de derivados do imbuzeiro estão a todo vapor. Em
função da seca e ainda predomina em algumas regiões do Sertão, a safra está
sendo menor que a do ano de 2012, porém, não faltam frutos para que os pequenos
agricultores processem vários produtos derivados do fruto do imbuzeiro, tais
como: doces, geleias, suco, compotas, etc. Das 16 minifábricas que fazem parte
da COOPERCUC (Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos Uauá e Curaçá),
poucas ainda não iniciaram o processamento. Essa atividade engloba 144
cooperados e mais de 300 famílias do Sertão da Bahia, gerando renda e ocupação
de mão-de-obra no meio rural nordestino. Atualmente mais de 10 produtos são
processados nessas pequenas unidades de produção com destaque para o doce em
massa, a geleia e a compota de imbu. Alguns desses produtos já alcançaram o
mercado externo e estão em expansão em vários estados do Brasil. Porém, o maior
mercado consumidor dos produtos derivados do imbuzeiro é o PNAE (Programa
Nacional de Alimentação Escolar) que distribui os produtos na rede de escolas
da região. Para os agricultores que fazem parte das unidades de processamento,
a renda obtida com o imbu é uma garantia de sobrevivência no Sertão, mesmo em
anos de seca severa.