A foto
Nesta
fotografia podemos observar um barreiro na caatinga totalmente seco. A
fotografia foi obtida no dia 28 de setembro
de 2005 na Comunidade de Alto do Angico no município de Petrolina, PE.
O fato
A seca na
região semiárida do Nordeste, tem hora para começar e terminar. Do mês de
agosto a janeiro, as chuvas que ocorrem na região não são suficientes para
transformação da caatinga seca em uma paisagem de beleza exemplar que é a
caatinga no período de chuvas. Embora nos meses de outubro a dezembro possam
ocorrer as trovoadas no Sertão do Nordeste, essas chuvas são muito incertas,
contudo, se depender da fé dos agricultores, com certeza as chuvas virão e tudo
na região se transformará. No Sertão de Pernambuco em 2011 até o dia 30 de
setembro foram registrados 482,6 mm, sendo: 66,2 mm no mês de janeiro; 87,2 mm
no mês de fevereiro; 77,5 mm no mês de março; 153,4 mm no mês de abril; 74,7 mm
no mês de maio; 2,8 mm no mês de junho; 0,5 mm no mês de julho e 20,3 mm no mês
de agosto. Em setembro não foi registrada nenhuma precipitação no Campo
Experimental da Embrapa Semiárido. Como podemos observar nos meses de fevereiro
e março que são importantes para a agricultura familiar, quando os agricultores
cultivam o milho, o feijão, a mandioca, etc., o volume de chuvas não foi
suficiente para que os agricultores conseguissem bons resultados na colheita.
Porém, as chuvas de abril e maio, não possibilitaram mais um novo plantio, por
outro lado, esse volume foi suficiente para encher as cisternas com água para o
consumo dos agricultores. O mês de outubro de 2011 inicia com a maioria dos
barreiros secos e os agricultores com dificuldade para alimentar seus animais.
Assim, mais um ano que, não é diferente da regra, a seca sempre é uma realidade
no Sertão.
Um comentário:
Olá amigo Nilton,
realmente,a seca é uma dura realidade,que temos que enfrentar ano após ano.
Infelizmente,essa realidade do semiárido nordestino,não é enfrentada como deveria,afim de trazer soluções efetivas,e melhorar a vida do sertanejo,que vê seus animais morrerem e não pode fazer nada...
Abraço.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.
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