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sábado, 22 de novembro de 2014

A reprodução da siriema na caatinga

As fotos

Nestas fotografias, podemos observar um ninho de siriema com ovo e filhote na caatinga. As fotografias foram obtidas na caatinga do município de Petrolina, PE.






Os fatos


A sariema (Cariama cristata) ou siriema é da família Cariamidae da ordem Gruiformes. São aves de médio porte, de hábitos terrestres, que preferem correr a voar nas áreas de vegetação de campos abertos e da caatinga. No seu habitat natural a siriema não levanta voo, essas aves  só voam quando esta sob ameaça.  Nos caminhos, estradas e veredas da caatinga, as siriemas quando são avistadas correm muito e depois levantam voo. As sariemas alimentam-se, preferencialmente de insetos e pequenas cobras e lagartos da caatinga, como também dos mais variados frutos nativos da caatinga como o imbuzeiro e o juazeiro. O grupo de sariemas é formado por casais e algumas vezes por um filhote. Seu ninho, geralmente é feito no alto das árvores com galhos secos e numa altura que da para observar a movimentação ao redor. Geralmente a siriema põem até dois ovos, porém às vezes nasce apenas um filhote que demoram entre uma a duas semanas para deixar o ninho. Os pais sempre estão por perto para proteção do filhote e para alimenta-lo.

domingo, 9 de novembro de 2014

A seca e suas peculiaridades no Sertão de Pernambuco

As fotos

Nestas fotografias, podemos observar alguns cenários da caatinga no Sertão de Pernambuco. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.








Os fatos


A seca é uma regularidade na vida dos pequenos agricultores do Sertão de Pernambuco. Todo ano os agricultores já sabem que terão dificuldades para alimentar seus animais no período de seca que normalmente, ocorre de agosto a janeiro. Em alguns anos, ocorrem chuvas em outubro e dezembro que aliviam de forma significativa a fome dos animais e a falta de água. Contudo, quando as chuvas são irregulares, isto é, chove pouco mais de 250 a 350 mm no ano, na caatinga não é muita fácil para os agricultores que vivem nesta região. A situação fica mais difícil para aqueles agricultores que possuem grandes rebanhos, tanto de bovinos, quanto de caprinos, visto que os animais necessitam de um volume maior de alimentos para sobreviver no período de seca e, muita água para consumo. Todavia, a seca apresenta certas peculiaridades em cada região do sertão. No município de Petrolina, embora tenha ocorrido um total de 262,3 mm até essa data, a situação não é muito boa para os agricultores, visto que, os barreiros secaram e o capim morreu. Por outro lado, no município de Dormente, chove até agora um total de 224 mm, contudo a situação dos agricultores parece ser melhor, visto que, há ainda bastante água armazenada nos barreiros e muito capim para os animais. O que devemos entender, são as estratégias utilizadas pelos agricultores de cada região, no manejo da água disponível e das pastagens, assim, será possível conviver com as irregularidades climáticas que assolam toda região do semiárido nordestino.

sábado, 8 de novembro de 2014

A irrigação de fruteiras na caatinga com cabaça

As fotos

Nestas fotografias podemos observar as alternativas dos agricultores para irrigar fruteiras e hortaliças na caatinga. As fotografias foram obtidas em comunidades do município de Petrolina, PE.








Os fatos

Na busca por alternativas para realizar a irrigação de pequenos pomares no Sertão do Nordeste, muitos agricultores têm utilizado diversas formas para armazenar e distribuir à água da chuva. Na comunidade de Sítio Baixa da Boa Vista no município de Dormentes, PE., o agricultor Ailton José Rodrigues vem utilizando com muito sucesso uma forma alternativa inusitada para armazenar e distribuir a água da cisterna nas suas fruteiras. O agricultor dispõe em sua propriedade de uma cisterna calçadão com capacidade para 52 mil litros. Com essa água ele irriga um pequeno pomar com algumas fruteiras e pequenos canteiros com hortaliças. Segundo ele, uma maneira de ganhar tempo com a irrigação das fruteiras é colocar a água em um recipiente que distribua a água por vários dias. Assim, ele utilizou as cabaças produzidas na roça. As cabaças são muito utilizadas no interior do Sertão como forma de depósito para colocação de água e alimentos para os animais ou para colocação de água para consumo humano. Seu Ailton fez um pequeno furo nas cabaças e colocou um prego para controlar a saída da água. Assim, ele colocar água na cabaça e essa água é distribuída lentamente por até 8 dias nas plantas.