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quarta-feira, 21 de junho de 2017

O consumo de folhas e frutos do imbuzeiro pelos caprinos no Sertão do Nordeste

                     O consumo de folhas e frutos do imbuzeiro pelos caprinos no Sertão do Nordeste

 As fotos

Nestas fotografias podemos observar caprinos consumindo frutos e folhas do imbuzeiro. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.

















Os fatos

Na região semiárida do Nordeste brasileiro a agricultura convive com uma série de adversidades, tendo na escassez dos recursos hídricos, sua principal restrição. Por outro lado, fator de natureza, física, biológica e socioeconômica tem contribuído para que a produção agrícola não atinja os objetivos desejados. Todavia, algumas plantas nativas da região semiárida, de modo especial, o imbuzeiro ou umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) adaptando-se as intempéries climáticas que assolam a região e apresenta  boa produção,  possibilitando  o extrativismo do seu fruto pelos pequenos agricultores, constituindo-se como fonte complementar de sua renda e muitas vezes, como a única fonte de renda para algumas famílias rurais. Quanto aos animais, um estudo realizado na  comunidade de Alta do Angico no município de Petrolina, PE, demonstrou que, em média, são consumidos 26,47 kg de folhas verdes por planta pelos animais na estação chuvosa. Esse volume de folhas consumidas demonstra a palatabilidade desta planta, visto que, no período de consumo, a vegetação da caatinga é muito variada em função das chuvas. No período de queda das folhas do imbuzeiro, foram consumidos, em média, 39,52 kg de folhas maduras e secas caídas ao solo embaixo das plantas. Já com relação aos frutos, os animais consumiram, em média, 9.172 frutos num período de safra. O maior número de frutos consumidos por um animal foi de 11.760 frutos. Esse volume correspondeu a um consumo médio de 10,92% do peso vivo do animal. O peso estimado dos frutos consumidos por animal foi de 162,91 kg. A quantidade média de frutos consumida por dia foi de 157,42 frutos com peso estimado de 2,80 kg por animal.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Animais silvestres da caatinga



As fotos

Nestas fotografias podemos observar alguns animais silvestres que predominam na fauna da caatinga nordestina. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.


































Os fatos

Embora as secas constantes que assola o Sertão do Nordeste brasileiro sejam responsáveis por efeitos graves na fauna e flora da região, ainda podemos encontrar um número significativo de animais silvestres que tem se adaptado aos intemperes climáticos do semiárido brasileiro. Os animais silvestres embora sofram bastante com a falta de chuvas, esses conseguem sobreviver e se reproduzir. O grande perigo para a fauna parece não ser a seca, más a ação dos caçadores que sempre causam danos severos para fauna local. A fauna da caatinga é representada por inúmeras espécies, com destaque para os mamíferos, as aves, répteis e anfíbios. Todavia, em anos de secas severas essas espécies sofrem reduções significativas com a perda de muitos animais que morrem por falta de alimentos ou abatidas por caçadores. A análise detalhada de pequenas áreas de caatinga que são preservadas demonstra que muitos animais ainda sobrevivem ali. Por outro lado, temos uma população que ainda conserva costumes tradicionais de criar animais silvestres como de estimação, com destaque para os papagaios, prática que alimenta um comércio criminoso dessas aves na região.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

A seca e os animais silvestres da caatinga



As fotos

Nestas fotografias podemos observar alguns animais silvestres da caatinga bebendo água. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.















Os fatos

A seca que assola o Sertão do Nordeste brasileiro neste ano tem causado danos severos para a fauna a flora da região, todavia, as plantas e os animais ainda conseguem superar as dificuldades e manter seus ciclos de reprodução. Os animais silvestres são os que mais sofrem com a falta de chuvas. Estes realizam intensas buscas por água para beber. O perigo neste período são os caçadores que espreitam os animais silvestres nas bebidas. Muitos animais procuram água nas áreas com animais domésticos e são abatidos pelos agricultores. Com a intensidade da seca, o animal que se destaca é o gato do mato, este ataca os filhotes de caprinos e ovinos causando danos ao rebanho. Todavia, a resposta dos criadores é rápida e eles são abatidos. Outros morrem nas rodovias e estradas vicinais da região. Assim, a seca pode ser considerada um fator de grande importância na sobrevivência dos animais silvestres da caatinga.